quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Coração Valente garante vitória do São Paulo diante do Internacional

No confronto entre Colorado e Tricolor, o Tricolor se saiu melhor , vencendo por 1 x 0, resultado merecido.
O primeiro tempo o domínio foi colorado, mas Washington decide. Sim o coração valente marcou no 1° tempo o gol da vitória São paulina.
Definir o jogo em 1 palavra????? Emoção!!!!
E temos que lembrar que SIM NÓS PODEMOS.....
E repito como em outras postagens aqui feitas :

Jason ataca também as quartas feira .....Que o Palmeiras e o Atlético se preparem Jason nunca desiste, até mesmo quando pensamos que está morto ele volta com força total e grita :
O campeão voltou...O campeão voltou...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em tarde de goleiros, clássico paulista fica no empate no Morumbi

JASON 0 x 0 HULK


São Paulo e Palmeiras não saíram do 0 a 0 na tarde deste domingo, no Morumbi, pelo Brasileiro. Rogério Ceni e Marcos - principalmente este - foram muito exigidos durante a partida e impediram que houvesse um vencedor. Mas também foram ajudados pela pontaria ruim que assolou os jogadores dos dois lados. A distância de quatro pontos entre as equipes se manteve, mas o São Paulo caiu uma posição, indo para o quarto lugar (com 37). O Palmeiras, com 41, continua em primeiro, aumentando para três pontos a sua vantagem sobre o vice-líder, o Goiás. Na próxima rodada, o time do Palestra Itália recebe o Barueri às 18h30m de sábado. No dia seguinte, o São Paulo encara o Cruzeiro no domingo, às 16h, no Mineirão.

Muito trabalho para Marcos

O clássico foi assunto durante a semana toda por vários aspectos: o reencontro do alviverde Muricy Ramalho com o ex-clube, o duelos das melhores defesas do Brasileiro e a marca histórica de Rogério Ceni, que ultrapassou Zinho e hoje é o atleta com mais partidas na competição. Na entrada de Muricy no gramado, houve algumas vaias. O treinador preparou um Palmeiras no 4-4-2, mas logo perdeu Maurício Ramos, machucado, aos 21 minutos. Colocou Marcão pela esquerda, recuou Edmílson para a função de líbero e soltou Armero para explorar os espaços deixados por Jean, que não é lateral de origem. Antes mesmo de fazer a substituição, o Verdão teve a primeira chance do jogo, aos quatro minutos. Rogério Ceni recebeu na fogueira e não conseguiu repor a bola, que ficou com Diego Souza. Ele tocou para Armero tentar de primeira, balançando a rede pelo lado de fora. Washington deu o troco aos 12, com um chute forte, por cima do travessão. Aos 16, Jorge Wagner tentou marcar, mas Marcos se destacou com boa defesa. O ídolo foi novamente exigido em uma boa jogada de Dagoberto. Depois da mudança no Palmeiras, Washington deu um grande susto em Marcos com uma bomba da entrada da área, após passe de calcanhar de Dagoberto. O goleiro se esticou todo e impediu o gol tricolor. O camisa 9, aliás, chegou a sentir dores nas costas após o lance, e Borges se preparou para entrar, mas o centroavante se recuperou e seguiu na partida. Depois de um Palmeiras com todo o gás, o São Paulo melhorou na sequência da primeira etapa e fez valer a força de anfitrião, mas ainda não foi o suficiente para tirar o placar do zero.

Ceni aparece, mas Marcos segue com mais trabalho

Se havia melhorado no primeiro tempo, o dono da casa viu a situação ficar ruim no segundo. Hernanes, sentindo dores no joelho, não voltou e foi substituído por Arouca. Muricy resolveu tirar Ortigoza e colocar Souza. Ganhou um jogador no meio e mandou que Diego Souza e Cleiton Xavier explorassem as pontas e encostassem em Obina. A estratégia palmeirense começou a dar resultado. O time passou a criar as melhores chances. Aos seis minutos, Diego Souza arriscou e viu Ceni ficar com a bola. Um minuto depois, Obina tentou aproveitar um cruzamento e mandou por cima do travessão, deixando a zaga são-paulina ainda mais ligada. O camisa 1 tricolor passou a se destacar também, assim como Marcos já fazia desde o início. Ricardo Gomes pôs Borges na partida aos 13 minutos, e Washington ouviu algumas vaias, como vem acontecendo em confrontos no Morumbi. Sem muita paciência, a torcida tricolor estava mais apreensiva pela necessidade de vencer a partida e impedir que o Palmeiras abrisse uma larga vantagem na liderança. Os torcedores visitantes estavam mais contentes. Arouca levantou o ânimo dos são-paulinos aos 21, com um chute muito forte da intermediária. Marcos precisou espalmar. Miranda ainda tentou furar o bloqueio palmeirense em uma cabeçada, aos 24. Jorge Wagner resolveu correr para tentar deixar o São Paulo à frente por duas vezes: em ambas ele tocou para Junior Cesar, que não teve sucesso na continuidade da jogada. Insatisfeito com o empate em casa, Gomes tentou uma última cartada, substituindo Dagoberto por Hugo. Enquanto o jogador se preparava para entrar, Arouca conseguiu mais uma arrancada e passou para Borges na entrada da área. O camisa 17 isolou a bola, irritando a torcida. O chute sem direção de Jean, que recebeu a bola em boa posição na área, foi a gota d'água para muitos são-paulinos, que começaram a deixar o estádio. Danilo fez Ceni trabalhar aos 39, com uma cabeçada. A última boa chance foi uma cobrança de Jorge Wagner, mas o jogador desperdiçou a oportunidade, acertando a barreira. O placar se manteve intacto e os donos da casa lamentaram mais o resultado - o mesmo do primeiro turno, no Palestra Itália.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

São Paulo bate o Flu, vence a sétima seguida e assume a vice-liderança

E o São Paulo continua a sua arrancada no Campeonato Brasileiro. Na partida que marcou a volta do goleiro e capitão Rogério Ceni aos gramados, quatro meses após sofrer uma fratura no tornozelo esquerdo, o grupo comandado por Ricardo Gomes, mesmo sem jogar bem, venceu o Fluminense por 1 a 0 na fria noite desta quarta-feira, no Morumbi. É a sétima vitória consecutiva na competição, a maior sequência conquistada por um time dentro do Nacional. O estilo Jason, personagem do filme “Sexta-feira 13” que simboliza a reação do Tricolor Paulista, ganha cada vez mais força. Com o resultado, os são-paulinos, que completaram a nona partida de invencibilidade, assumiram a vice-liderança, com 36 pontos, um a menos que o líder Palmeiras, derrotado por 1 a 0 pelo Coritiba, também nesta quarta. Já o rival carioca, que sofreu a sua 11ª derrota em 20 partidas disputadas, segue na vice-lanterna, com apenas 15 pontos.
As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O São Paulo, no domingo, vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, na Arena da Baixada. No mesmo dia, o Fluminense receberá a visita do Barueri, no Maracanã.

Richarlyson fura ferrolho do Flu

Os dois times vieram com surpresas na escalação. No São Paulo, com problemas na defesa, já que Renato Silva e Miranda estavam suspensos, o técnico Ricardo Gomes recuou Richarlyson para a zaga e colocou Arouca no meio-campo. No Fluminense, Renato Gaúcho modificou o esquema tático, passando do 4-4-2 para o 3-5-2, com a entrada do zagueiro Cássio ao lado de Edcarlos e Luiz Alberto. No gol, Fernando Henrique foi barrado e Rafael, que havia sido titular contra o Flamengo, pela Copa Sul-Americana, ganhou nova oportunidade. Quando a bola rolou, ficou muito clara a postura das duas equipes. O São Paulo, que tomou a iniciativa da partida, apostava na troca rápida de passes para furar o bloqueio defensivo do Fluminense, que se defendia com nove homens, deixando apenas o jovem Kieza além do meio-campo. Com isso, nos primeiros 15 minutos, o jogo foi morno, sem lances de emoção. Tanto que a primeira jogada de perigo aconteceu na bola parada, aos 16, quando Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e acertou o travessão de Rafael. Na volta, André Dias cruzou, e a bola bateu no travessão novamente. Como os espaços eram reduzidos na intermediária defensiva do time carioca, a alternativa do São Paulo era surpreender com alguém vindo de trás. E foi dessa maneira que o time paulista encontrou o seu gol, aos 22. Hernanes tocou para Richarlyson, que arrancou da intermediária, passou por Ruy e Edcarlos, invadiu a área e, de pé direito, bateu com categoria, no canto esquerdo de Rafael. Foi o primeiro gol do camisa 20 no Campeonato Brasileiro. A equipe paulista comandava as ações. Aos 27, Washington recebeu dentro da área e, na hora do chute, tropeçou na bola, que sobrou livre para Jean. Cara a cara com Rafael, o volante bateu em cima do gol e perdeu uma chance inacreditável. Dois minutos depois, Washington arriscou de fora da área, e Rafael fez defesa firme. Nos últimos 15 minutos, o São Paulo diminuiu o ritmo, e o Fluminense finalmente conseguiu sair do seu campo. Mas a única ameaça foi em uma cobrança de falta de Conca, aos 41, que Rogério Ceni defendeu com segurança no canto direito.

Etapa complementar mais equilibrada

No segundo tempo, o Fluminense assustou logo aos dois minutos. Conca cobrou falta pela esquerda e Luiz Alberto, de cabeça, assustou Rogério Ceni. A bola foi por cima do gol. Aos nove, o técnico Renato Gaúcho modificou o esquema tático do time carioca. Sacou o zagueiro Edcarlos e colocou Marquinho no meio-campo. Como o Fluminense não tinha qualidade técnica para levar perigo, e o São Paulo, recuado, tentava encaixar um contra-ataque para marcar o segundo gol, a qualidade da partida caiu bastante. Para dar novo gás ao time, aos 20, o técnico Ricardo Gomes resolveu mexer no ataque. Washington saiu para a entrada de Borges. E o Fluminense voltou a levar perigo aos 23, novamente na bola parada. Conca, o único a mostrar qualidade com a bola nos pés, cobrou falta pela direita e colocou na cabeça de André Dias. Sem querer, o zagueiro são-paulino tocou para trás e quase marcou contra. A bola acertou o travessão de Rogério Ceni, que só olhou e torceu. Logo depois, Renato Gaúcho mudou o ataque. O estreante Adeílson assumiu a vaga de Kieza. O jogo, que no primeiro tempo estava fácil e controlado para o São Paulo, se complicou, principalmente porque a bola batia e voltava para o campo defensivo. O Fluminense, mais na base do abafa do que na organização, levava perigo, principalmente na bola parada. Preocupado, Ricardo Gomes mexeu no time novamente, colocando Hugo na vaga de Jorge Wagner, para tentar valorizar a posse de bola na intermediária ofensiva. Nos últimos dez minutos, Renato Gaúcho partiu para o tudo ou nada, sacando o volante Diogo e colocando mais um atacante, Alan, em campo. O Fluminense armou a blitz, e o São Paulo, acuado, se defendia. Ricardo Gomes ainda pôs Zé Luis na vaga de Dagoberto para tentar diminuir o sufoco. Já nos acréscimos, silêncio no Morumbi. Rogério Ceni sentiu dores no tornozelo esquerdo e caiu no gramado. Atendido, jogou no sacrifício até o fim. A torcida, então, resolveu acordar e começou a gritar "o campeão voltou, o campeão voltou". E, no fim, a festa tomou conta do Morumbi.

Jason ataca também na quarta feira meus amigos....O campeão voltou...O capitão voltou....
São Paulo Futebol Clube Paixão sem Limites!!!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ceni comemora volta: 'Espero que minhas filhas possam ver o pai campeão de novo'

Em uma entrevista coletiva concorrida como há muito tempo não se via no CT da Barra Funda, o goleiro e capitão do São Paulo Rogério Ceni falou sobre sua volta aos gramados. Durante os 45 minutos em que conversou com os jornalistas, o camisa 1 falou sobre a ansiedade, os momentos difíceis que passou, a reação da equipe na temporada, o técnico Ricardo Gomes e o futuro. Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

Sobre a lesão:

Aos 36 anos, foi um momento muito difícil porque nunca havia ficado tanto tempo parado. Tive uma fratura, e os ligamentos foram arrancados. Hoje estou muito feliz porque treinei, fiz todos os movimentos que acontecem dentro de uma partida de futebol e não senti absolutamente nada. Estou supertranquilo e confiante.

O apoio fora das quatro linhas

Quando me machuquei, o meu site oficial recebeu 4.500 mensagens de torcedores. Sem dúvida, foi o que mais motivou a trabalhar forte todos os dias, muitas vezes chegando a nove, dez horas por dia. No dia a dia, todos os jogadores foram fantásticos comigo. Muitos deles fizeram questão de passar todos os dias na fisioterapia para perguntar se havia uma mínima melhora. As minhas filhas, Clara e Beatriz, são grande parte da força que tive na recuperação. Elas, com quatro anos de idade, começam a entender um pouco das coisas e perceberam tudo o que eu passei. Gostaria que elas pudessem ver a história de tudo que eu construí pessoalmente e não em vídeo. Espero que elas possam ver o pai campeão novamente.

A volta

Comecei a trabalhar no campo há seis semanas. Na primeira e na segunda, foram apenas dois dias e o resto na fisioterapia. Há duas semanas e meia, comecei a trabalhar mais forte. Nos últimos 17 dias, trabalhei todos os dias em dois períodos. Antes da partida contra o Goiás, fiz um coletivo e não me senti bem. Faltou firmeza nos movimentos. Na semana seguinte, fiz um novo jogo-treino e havia melhorado 50%. No sábado anterior ao jogo contra o Sport, percebi que já era possível arriscar a volta. Mas, conversando com o Ricardo Gomes, preferimos esperar porque me sentia muito cansado. Além do mais, a viagem longa até Recife poderia inchar o tornozelo. Agora, estou me sentindo muito bem. Fiz questão de treinar nesta terça-feira no campo molhado, que é como devemos atuar na quarta, contra o Fluminense. Agora é entrar e jogar.

Não poder ajudar no momento difícil

Foi muito ruim, porque você quer fazer as coisas, quer ajudar, mas não consegue porque não tem condições. Eu tenho a consciência tranquila de que fiz o que podia fazer. Nos jogos do Morumbi, fiz questão de estar sempre presente. Quando a partida era fora, não dava porque atrapalharia a recuperação. Mas no jogo da Libertadores, especificamente, o Cruzeiro foi superior, principalmente no jogo do Morumbi.

O crescimento da equipe

É muito bom poder voltar em um time que vem de seis vitórias consecutivas. Seria ruim voltar se o time não estivesse numa condição a que está acostumado. Estamos com uma perspectiva boa. O time soube reagir e isso me deixa muito feliz. Não vivemos um bom momento no primeiro semestre. Acabamos eliminados no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores. No início do Campeonato Brasileiro, nas primeiras dez rodadas, vencemos apenas dois jogos e houve a mudança do treinador. O Ricardo com uma nova filosofia, conseguiu motivar o elenco, que voltou a vencer as partidas.

Mudança no comando

Cada treinador tem o seu estilo de trabalho e a gente não pode creditar o sucesso ao Ricardo e traçar um comparativo ao Muricy para desmerecê-lo. Ele é um cara competente, trabalhador, que sempre lutou muito pelo grupo. O time não rendeu, e a diretoria resolveu trocar. Ponto final. Não tenho nada a reclamar do Muricy, só tenho a elogiar. O Ricardo chegou e mudou. Ele é um perfil diferente, e isso motivou os atletas.

Volta o líder da equipe?

Muita gente diz que sou o líder, mas não me sinto assim. É uma situação normal pelo longo tempo que tenho de clube. Mas existem outros jogadores que também cumprem a função de falar, orientar com muita correção. O André Dias foi muito bem como capitão. Outros que não usaram a tarja, como o Richarlyson, o Hernanes e o Washington, ajudaram bastante. Ninguém é insubstituível. Não sou líder e nem um craque. Sou parte de um grupo que luta para ser campeão brasileiro. Você pode contratar o melhor jogador do mundo. Se o grupo não estiver unido e não trabalhar como equipe, você não vai ganhar nada.

Está ansioso?
Ansioso não, porque a partida só começa às 21h50m de amanhã. Mas tem um frio na barriga, até por tudo que passei para poder voltar a ficar em condições. O dia em que eu não sentir mais isso, é porque tenho de parar de jogar futebol.

É isso ai gente Rogério Ceni de volta num momento muito importante para o nosso Jason, agora é só esperar para gritarmos HEPTACAMPEÃO....Porque:

-O campeão voltou....O capitão voltou...



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Primeiro turno termina com líder real, virtual e um tricampeão ameaçador

Quando o árbitro Carlos Eugênio Simon apitou o fim de Atlético-PR 3 x 0 Barueri, neste domingo, encerrou-se o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2009. Mas só extraoficialmente. Por causa de competições internacionais há três jogos adiados. Enquanto não ocorrem, o torneio tem um líder em pontos ganhos e outro em perdidos.
A liderança real, factível, está com o Palmeiras, de Muricy Ramalho. Apesar dos três empates consecutivos por 1 a 1 na reta final, o último contra o Botafogo, sábado, o time segurou a ponta, com 37 pontos. Mas há uma ameaça, por enquanto, virtual. O Internacional ausentou-se por uma semana para disputar a Copa Suruga, no Japão, e ficou com dois jogos a menos. Mas a passadinha no Oriente revigorou a equipe. A decadência e a possibilidade de demissão de Tite foram trocadas por vitórias que deixam a equipe na terceira colocação, com 33 pontos. Se vencer os compromissos pendentes, o Colorado chega a 39 e ultrapassa os paulistas. A situação incomum de um turno (quase) terminado dificulta comparações com os anos anteriores. De 2003 a 2008, apenas o Grêmio, no ano passado, terminou a primeira metade à frente (41 pontos) e não levou a taça no fim do ano.
A edição anterior também tem outra semelhança nas primeiras posições. Depois de um início assustador, com eliminação da Libertadores, demissão de Muricy Ramalho e flerte à curta distância com a zona de rebaixamento, o São Paulo foi tachado como “acabado”. Mas o tricampeão voltou. O Jason ressurgiu, arrancou da 14ª posição e fecha a 19ª rodada no G-4, com 33 pontos. Neste domingo, derrotou o Sport por 2 a 1, na Ilha do Retiro e conseguiu a sexta vitória consecutiva. Dois pontos e duas posições acima está o Goiás, que ganhou do Vitória por 3 a 2, no Serra Dourada. A voz grossa e contundente de Hélio dos Anjos ecoou nos jogadores. Júlio César, Iarley, Felipe Menezes... Jogo a jogo alguém aparece para garantir pontos e manter os esmeraldinos nas cercanias do topo. E ainda há Fernandão por estrear. Perder para o Corinthians por 2 a 0, em São Paulo, seria até um resultado “normal” para o Atlético-MG. Porém, depois de liderar por oito e fincar a bandeira no G-4 por 15 rodadas, o Galo caiu para a quinta posição (32 pontos), mas com 18 jogos realizados. O título invicto do Paulista e a conquista da Copa do Brasil alçaram o Timão ao posto de favorito também à tríplice coroa. Chegou a beliscar a quarta posição na 13ª rodada. Aí saíram Cristian, André Santos, Douglas, Ronaldo se machucou e Mano Menezes se viu obrigado a reconstruir a equipe. Depois de cinco jogos sem vitória, os três pontos aliviam a pressão, que em certo momento resultou em protesto de torcedores contra a diretoria.
Me parece que esse campeonato vai ser emocionante, assim como o do ano passado que só vencemos na última rodada com apenas 1 ponto de diferença para o 2º colocado(Grêmio)....
E também acho que terá um final feliz para nós Sãopaulinos, já que o Jason é assim, quando você pensa que ele está morto ele volta e acaba com todo mundo.....

Ceni treina forte, faz gols de falta e elenco já comemora retorno do camisa 1


Se não acontecer nada errado nesta terça-feira, o goleiro e capitão Rogério Ceni estará de volta ao time do São Paulo na partida desta quarta-feira, contra o Fluminense, que será realizada no estádio do Morumbi. O jogador treinou normalmente nesta segunda-feira e, após o trabalho dos reservas, treinou cobranças de falta. E mostrou que está com o faro apurado, afinal marcou nove gols em 17 tentativas. Outras três bolas acertaram a trave.
A volta do camisa 1 é muito comemorada pelos companheiros. Para o zagueiro André Dias, que vinha sendo o capitão da equipe, a presença de Ceni no gol passa muita tranquilidade.
- Com todo respeito ao Denis, que fez um excelente trabalho e aproveitou a oportunidade que teve, é bom demais você olhar para trás e fica tranquilo porque vê um cara como o Rogério, que sabe falar e sabe orientar durante a partida. Fico muito feliz com a volta dele. A tarja de capitão voltará para quem é o dono de fato – ressaltou o camisa 3.

O lateral-esquerdo Junior Cesar afirmou que a volta de Rogério Ceni é mais um indício de que o São Paulo vai brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Seria o quarto consecutivo e o sétimo em toda a história.
- Por tudo que ele representa na história do São Paulo, a volta do Rogério é importante demais – analisou o jogador.
Nesta terça-feira, Rogério Ceni vai trabalhar normalmente com os companheiros. Após o treino, caso sua escalação seja confirmada, ele voltará a dar uma entrevista coletiva após quatro meses.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gol de Hugo nos acréscimos leva o São Paulo de volta ao G-4

O São Paulo voltou ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Jogando na Ilha do Retiro, no Recife, a equipe comandada por Ricardo Gomes, mesmo sem mostrar o bom futebol das últimas partidas e sem dois zagueiros, expulsos, venceu o Sport por 2 a 1. A vitória veio de maneira dramática, com um gol marcado por Hugo, aos 48 minutos do segundo tempo.O time foi beneficiado pela derrota do Atlético-MG para o Corinthians por 2 a 0 para voltar ao grupo dos quatro melhores na 19ª rodada.
Foi a sexta vitória consecutiva do Tricolor e a sétima nas últimas nove partidas. Com o resultado, a equipe foi aos 33 pontos e assumiu a quarta posição, com o mesmo número do Internacional, terceiro colocado, que tem uma vitória a mais. Já o Sport segue na lanterna do Brasileirão, com apenas 13 pontos. Os dois times voltarão a campo no meio da semana. Na quarta-feira, o Tricolor receberá o Fluminense no Morumbi. No mesmo dia, o Sport vai enfrentar o Barueri, na casa do adversário.

Domínio são-paulino

Mesmo com a fraca campanha no Brasileirão, a torcida do Sport fez a sua parte e compareceu em grande número à Ilha do Retiro. E, quando a bola rolou, a equipe de Péricles Chamusca tomou a iniciativa. Com mudanças na escalação e no esquema tático (saiu o 4-4-2 e entrou o 3-5-2), a equipe chegou duas vezes ao gol de Denis nos primeiros dez minutos, ambas com o atacante Wilson.
Mas foi só. A partir do momento em que o São Paulo começou a controlar a posse de bola, o time pernambucano se retraiu. Aos 16, aconteceu a primeira chegada do Tricolor com Hernanes(que nasceu em Pernambuco), que recebeu de Washington e bateu rasteiro, para firme defesa de Magrão. No minuto seguinte, Borges recebeu de Washington e, na entrada da área, girou e bateu de pé esquerdo. A bola desviou em Durval e foi para a linha de fundo. A esta altura da partida, só um time jogava. O São Paulo tinha liberdade para tocar a bola no meio-campo e também usava muito as laterais, principalmente a esquerda, onde a dupla Jorge Wagner e Junior Cesar se destacava. Aos 20, o gol só não saiu porque Magrão fez bela defesa em chute da entrada da área de Hernanes, após passe açucarado de Borges. Mas, quatro minutos depois, o Tricolor abriu o marcador. Junior Cesar puxou contra-ataque pela esquerda, avançou pelo meio e tocou para Hernanes na direita. O camisa 10 fez belo lançamento para Borges que, de cabeça, ajeitou para Washington. Cara a cara com Magrão na pequena área, o camisa 9 bateu de pé direito, no canto esquerdo da meta pernambucana. Foi o sétimo gol dele no Brasileirão e o 24º no ano. Com a vantagem adversária, a torcida do Sport perdeu a paciência. E o time, dentro de campo, não acertou mais nada. O lateral-direito Moacir mostrava iniciativa no apoio, mas tropeçava nas próprias pernas. No ataque, o garoto Ciro, sozinho, não conseguia passar pela forte marcação adversária. E o São Paulo, tranquilamente, tocava a bola e, quando ia ao ataque, era mais perigoso. Aos 31, Adrián González, que fazia a sua estreia pelo Tricolor, roubou a bola de Durval dentro da área mas acabou adiantando a bola e permitiu o corte salvador de Magrão. No fim do primeiro tempo, a torcida do Sport vaiou demais os seus jogadores.

Domínio pernambucano

Insatisfeito com o desempenho de sua equipe, Chamusca fez duas alterações: sacou os inoperantes Juliano e Fumagalli e colocou Fabiano e Luciano Henrique. O time melhorou sensivelmente e rapidamente equilibrou a partida. Do outro lado, o São Paulo foi mais defensivo, buscando um contra-ataque para tentar definir a partida. A torcida sentiu o crescimento da equipe e passou a cantar nas arquibancadas da Ilha. Nos primeiros dez minutos, o Sport chegou por duas vezes com perigo, em jogadas pela ponta esquerda, mas falhou no último toque. Aos 13, Andrade chutou de fora da área e Denis defendeu em dois tempos. Percebendo a melhora rival, Ricardo Gomes resolveu mexer no São Paulo, sacando Adrián González e colocando Zé Luis. Isso para melhorar a marcação na lateral-direita, já que Dutra começou a dar trabalho no apoio pela lateral. Aos 16, ele arriscou de fora da área, e Denis espalmou pela linha de fundo.

Nova mudança

Ricardo Gomes resolveu mexer novamente no time e no esquema tático: tirou Borges e colocou Hugo. Com isso, o time saiu do 3-5-2 e passou para o 3-6-1, somente com Washington isolado no ataque. A ideia era voltar a equilibrar as coisas no meio-campo. Aos 25, as coisas se complicaram ainda mais para o Tricolor, já que Miranda, que tinha cartão amarelo, fez falta em Wilson e foi bem expulso pelo juiz Sandro Meira Ricci. Péricles Chamusca, então, partiu para o tudo ou nada, colocando o atacante Licom na vaga do zagueiro Igor. E o São Paulo, a esta altura, se defendia como podia.
Aos 30, o Sport, por muito pouco, não empatou a partida. Moacir cruzou da direita, Denis falhou, Wilson cabeceou, e Zé Luis, quase na linha, conseguiu afastar o perigo, para desespero do torcedor pernambucano.

Emoção no final

Nos últimos dez minutos, o jogo, que estava morno, ganhou em dramaticidade. Aos 35, o São Paulo teve a chance para matar a partida com Washington, que recebeu cruzamento de Hernanes e, de primeira, bateu de pé direito e acertou a trave direita de Magrão. Logo depois, foi a vez de o Sport ficar com dez homens, já que Wilson simulou um pênalti e foi expulso. Três minutos depois, o São Paulo voltou a ficar com um homem a menos. Renato Silva fez falta em Ciro, e, como já tinha cartão amarelo, recebeu o vermelho. Com dois zagueiros a menos, ficou muito complicado segurar a vantagem. E, aos 39, após cobrança de escanteio da direita de Luciano Henrique, César cabeceou para o meio da área e Fabiano, sozinho, tocou no canto esquerdo de Denis. Festa na Ilha do Retiro. O São Paulo, na base da superação, teve um último gás e, quando o jogo já estava nos acréscimos, conseguiu o que ninguém esperava. Junior Cesar escapou pelo meio, foi para a direita, passou por Moacir e fez um cruzamento primoroso para Hugo que, de cabeça, tocou no canto direito de Magrão. Vitória garantida e volta ao G-4.

Bom o jogo de ontem foi isso: Primeiro certeza que íamos sair com a vitória, depois incertezas, e depois Haja coração para aguentar...Mas o Jason atacou novamente

domingo, 16 de agosto de 2009

Depô depois de assistir ao jogo: Haja coração ♥

Com um jogo emocionante o São Paulo vence o Sport na Ilha do Retiro!!!!!
O jogo que no começo parecia ser de fácil vitória para o tricolor começou a ter tons dramáticos. o nosso Jason teve dois jogadores expulsos, mas parece que isso não está abalando o ritmo embalado que o nosso matador vem tomando.
Aii...depois eu escrevo mais porque a minha mão está tremendo até agora....

-O campeão voltou...O campeão voltou.....

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sanchez provoca e diz que São Paulo sofre "hemorragia financeira"

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, voltou a provocar o rival São Paulo e afirmou que o clube tricolor não terá dinheiro para reformar o Estádio do Morumbi para Copa do Mundo de 2014. Com isso, de acordo com o mandatário corintiano, o São Paulo precisará pedir dinheiro ao governo.
"O que vai ocorrer é que, quando ficar claro em 2010 que as obras não estão sendo feitas, o governo entrará com recursos", disse, alegando que a situação financeira do São Paulo "não é boa" e que o clube tricolor sofre de "hemorragia financeira". Sanchez está em Tallin, na Estônia, onde foi chefe da delegação brasileira para o amistoso contra a seleção local.
A rivalidade entre as duas equipes aumentou no início deste ano, quando a diretoria tricolor ofereceu apenas 10% dos ingressos para o clássico no Campeonato Paulista. No entanto, o Corinthians queria divisão igual, o que fez o presidente Sanchez a afirmar que não jogaria mais no Morumbi como mandante.
Caio Carvalho, coordenador do Comitê São Paulo 2014, desconversou sobre as declarações do presidente corintiano sobre o Morumbi. "A posição do São Paulo é uma só. Quem sabe de sua situação financeira é o clube", comentou Carvalho, também ao jornal paulista.

AGORA AQUI ENTRE NÓS SAOPAULINOS:

Sanchez para de reclamar dos planos sãopaulinos, pare de pensar que vamos pedir ajuda, pare de falar que estamos com hemorragia financeira, porque o São Paulo não sabe o que é isso diferente do seu timinho...
Porque você não procura cuidar do seu estádio????
Ahh é neh, esqueci que vocês corintianos não tem estádio, e quem tem alguma coisa do governo aqui
são vocês.

Adrián González não vê a hora de fazer a sua estreia pelo São Paulo


Além de Borges, no ataque, o São Paulo terá outra novidade na partida de domingo, contra o Sport, que acontecerá na Ilha do Retiro, no Recife. O lateral-direito Adrián González ganhará sua primeira oportunidade na equipe desde que foi contratado junto ao San Lorenzo (ARG). Ele será o substituto de Jean, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
O gringo não esconde a ansiedade em disputar uma partida oficial pela equipe do Morumbi. Apesar do pouco tempo, ele deixou claro que já se sente em casa.
- Estou com muita vontade de jogar. Fui muito bem recebido pelo grupo e quero corresponder em campo. Encontrei um grupo excelente e isso facilitou demais na minha adaptação – afirmou o jogador, que assinou contrato com o Tricolor até 2011.
Jean, na verdade, é um volante que está atuando de maneira improvisada na posição. Por isso, é difícil ver o camisa 15 chegar até a linha de fundo. Já González, que é de posição, deixou claro que gosta de apoiar bastante o ataque. Ele, no entanto, não quer saber de comparações com o atual titular.
- Sou um lateral que se projeta muito para o ataque e tem facilidade para jogar pelo lado direito. Já o Jean tem mais potência física e posse de bola. Somos diferentes. É importante não fazer comparações porque cada um tem sua característica. Quem ganha com isso é o treinador, que tem opções para escalar o time – concluiu González.

Máscaras do Jason seguem proibidas em jogos de futebol em São Paulo

Segue sem definição a questão do uso das máscaras nos estádios de futebol de São Paulo. Houve uma reunião na tarde desta quinta-feira, na Câmara Municipal, entre o superintendente de futebol do São Paulo e vereador Marco Aurélio Cunha, e o tenente Almir Ribeiro, do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, responsável pelo policiamento nos estádios.
- Foi uma conversa muito proveitosa. Colocamos os nossos pontos de vista, inclusive quanto ao uso de bandeiras nos estádios. O Almir escutou tudo, também expôs suas ideias e ficamos de voltar a conversar na próxima semana. Só não está definido o local – afirmou Cunha.
Com isso, segue proibido o uso da máscara do Jason, personagem do filme Sexta-feira 13, que vinha sendo utilizado pela torcida tricolor nos jogos realizados no estádio do Morumbi para simbolizar a volta da equipe que, após ficar perto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, cresceu demais de produção e hoje luta por uma vaga no G-4 da competição.
A diretoria espera que isso possa ser resolvido até a próxima quarta-feira, quando o São Paulo receberá a visita do Fluminense, no estádio do Morumbi.
- A Polícia disse que tem muita preocupação com o uso das máscaras porque isso pode dificultar a identificação do torcedor. Mas demos algumas alternativas que podem ser utilizadas. Vamos esperar a próxima reunião – afirmou o dirigente.
Mesmo com a máscara proibida no estádio, o personagem segue ganhando cada vez mais força entre os torcedores. Tanto que um site foi criado por um torcedor, onde pode-se adquirir vários produtos, como camisetas e bonés com fotos do personagem e o símbolo do Tricolor.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tricolor lança carnê para o segundo turno do Brasileiro e fará amistoso com o Lyon

A diretoria do São Paulo resolveu aproveitar a boa fase da equipe no Campeonato Brasileiro para lançar o pacote de carnês para os jogos que acontecerão no estádio do Morumbi no segundo turno. No total, serão dez partidas.
Serão oferecidos dois pacotes aos torcedores. Quem preferir ficar na arquibancada amarela, pagará R$ 120 (R$ 96 para os sócios torcedores). Outra opção é a cadeira especial (antigo setor vermelho das arquibancadas), que está à disposição por R$ 250 (R$ 200 para os sócios torcedores). Esses valores só poderão ser pagos no cartão de crédito VISA, com opção de parcelamento em até quatro parcelas.
Quem quiser comprar o pacote, basta acessar o site www.futebolcard.com.br. Vale lembrar que, para cada compra, há 10% de acréscimo pela taxa de conveniência.

O torcedor que comprar o carnê ganhará como brinde um ingresso para o amistoso que acontecerá no mês de outubro, contra o Lyon (FRA). A partida fará parte das comemorações do Ano da França no Brasil. A partida ainda não tem data confirmada mas, segundo o Tricolor, acontecerá no dia 7 ou 8.

Acompanhe abaixo a relação dos jogos que acontecerão no estádio tricolor:

19 de agosto - Fluminense
30 de agosto - Palmeiras
12 de setembro - Avaí
26 de setembro - Corinthians
7 de outubro - Coritiba
17 de outubro - Atlético-MG
28 de outubro - Grêmio
31 de outubro - Barueri
14 de novembro - Vitória
6 de dezembro - Sport

Ataque do São Paulo preocupa Ricardo Gomes para a partida contra o Sport

O ataque do São Paulo é a grande dúvida do técnico Ricardo Gomes para a partida do próximo domingo, contra o Sport, que acontecerá na Ilha do Retiro. Dagoberto, que marcou quatro gols nas últimas quatro partidas, levou o terceiro cartão amarelo na vitória de 3 a 1 sobre o Botafogo, no último domingo , e terá de cumprir suspensão automática.
- Ainda não decidi. Tenho algumas opções e vamos esperar a semana para poder resolver essa questão. Posso utilizar o Borges, o Marlos, o Hugo. O que mais me preocupa é fazer com que o substituto realize o trabalho que o Dagoberto vinha fazendo – ressaltou o treinador.
Seguindo a dica dada por Ricardo Gomes, Marlos é o favorito para ficar com a vaga do camisa 25. Ele tem velocidade e o drible curto, assim como Dagoberto. Washington, que pegou apenas um jogo de suspensão, já cumprido, no julgamento realizado na última segunda-feira no STJD, pela sua expulsão contra o Barueri, tem presença garantida no duelo que acontecerá no Nordeste.
Na quinta-feira, o treinador vai comandar um coletivo no CT para testar o time que irá a campo no próximo final de semana. Ricardo Gomes deixou claro que o meio-campo o preocupa mais do que o ataque.

- Quando você joga fora de casa, se você não ganhar o meio-campo, não vence a partida. O Sport não vive um bom momento e teremos de entrar com bastante atenção – ressaltou o comandante são-paulino.

Com a volta de Ceni se aproximando, Denis faz balanço sobre seu desempenho


O técnico do São Paulo, Ricardo Gomes, disse que está contando com Rogério Ceni na partida contra o Sport, no domingo, na Ilha do Retiro. Com o possível retorno do capitão, Denis faz um balanço do seu desempenho à frente do gol Tricolor. Segundo ele, assumir a vaga de titular foi inesperado, mas acredita que conseguiu ajudar o time no Brasileirão.
- Para mim, foi muito importante. Nem eu, nem ninguém, esperava que eu jogasse tão rápido. Sempre me preparei para a oportunidade que aparecesse. Entrei em várias partidas seguidas, entrei em uma fase não muito boa, mas estamos dando a volta por cima, isso é importante para o time e para mim.
Denis afirmou que não está preocupado com o retorno de Rogério Ceni e, por isso, tem focado nos treinamentos para estar à disposição do treinador Tricolor sempre que for solicitado.
- Eu faço meu trabalho, se ele voltar ou não tenho que estar pronto quando precisarem de mim. Se ele voltar, será muito bom para todos. Estou focado nos meus treinamentos e nem penso nisso.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Jason bate Goiás e já está no G4

São Paulo e Goiás duelaram neste domingo, no Morumbi, para por à prova a ótima fase que as duas equipes vivem. E no duelo dos "recuperados", deu Tricolor. Com autoridade, o Sampa bateu o time goiano por 3 a 1 e chegou pela primeira vez ao G4 do Brasileirão. A distância para o líder Palmeiras já caiu para cinco pontos.
O Goiás teve a sua sequência de seis vitórias seguidas quebrada, mas permanece como více-líder da competição. Já o Tricolor "Jason", como vem sendo chamado pela torcida que foi em grande número ao Morumbi com a máscara do personagem dos filmes de terror "Sexta-feira 13", engatou seu quarto triunfo consecutivo e sete partidas invictas.
Quem começou assustando foi os donos da casa. Aos 13 minutos, o ex-volante e agora lateral-direito Jean, levantou a bola na área e a zaga do Goiás afastou. No rebote, Richarlyson, de primeira, acertou chute forte, mas a bola explodiu no travessão.
A partir daí o jogo ficou muito disputado no meio-de-campo e sem emoções maiores. O Goiás não conseguia ameaçar o gol de Denis e o Tricolor perdia muitas jogadas alçadas na área, principalmente com o centroavante Washington. O Esmeraldino só conseguiu ser efetivo aos 43 minutos. Léo Lima dominou e arriscou de fora da área. A bola passou com perigo à esquerda do goleiro Denis.
As principais jogadas são-paulinas saíram pelo lado esquerdo com Jorge Wagner e Júnior César. E foi com o lateral que o Tricolor voltou a assustar. Aos 45 minutos, Júnior César tabelou com Dagoberto, entrou na grande área e acertou um chute forte, porém a bola, novamente, acertou o travessão de Harlei.
Mas, de tanto tentar, o lado esquerdo do São Paulo conseguiu, enfim, ser efetivo. Jorge Wagner recebeu passe, foi a linha de fundo e cruzou. Washington ganhou da zaga goaina e testou firme. Harlei chegou a tocar na bola, porém não foi suficiente para evitar com que o time da casa abrisse o placar. Festa no Morumbi, no último lance da etapa incial.
No segundo tempo, o técnico Hélio dos Anjos resolveu voltar com uma formação mais ofensiva e lançou o atacante Bruno Meneghel no lugar do volante Fernando, deixando assim o sistema 3-6-1. A mudança porém, não surtiu efeito e o São Paulo seguiu dominando a partida.
Aos 16 minutos, o zagueiro goiano Valmir Lucas vacilou e Dagoberto, esperto, roubou a bola. O camisa 25 do Tricolor entrou na área e chutou rasteiro, mas Harlei saiu bem do gol e evitou que o Sampa aumentasse a vantagem. Aos 30, o mesmo Dagoberto fez bela jogada individual, passou por três zagueiros esmeraldinos e bateu para o gol. A bola, caprichosamente, acertou o travessão de Harlei pela terceira vez na partida.
O Goiás, que já tinha uma árdua missão para buscar o empate no Morumbi, teve a sua vida dificultada ainda mais. Aos 31 minutos, o zagueiro Rafael Tolói acertou um soco na boca de Dagoberto. O árbitro Alício Pena Júnior não pensou duas vezes e expulsou o jogador.
Com um jogador a mais, o Tricolor foi para cima e um minuto depois Hernanes bateu escanteio na cabeça de Jorge Wagner que só escorou para as redes e aumentou o placar no Morumbi.
O Goiás ainda descontou: aos 41, Bruno Meneghel recebeu grande lançamento, cortou André Dias e tocou na saída do goleiro Denis. Mas não foi suficiente para iniciar uma reação.
E ainda deu tempo para o São Paulo aumentar: aos 49, Borges recebeu lançamento de Hernanes e chutou sem chances para o goleiro Harlei.
Na próxima rodada o São Paulo vai à Ilha do Retiro enfrentar o lanterna Sport. Já o Goiás recebe o Vitória no Serra Dourada para tentar voltar a vencer no Campeonato Brasileiro.

E agora já podemos pensar no titulo, já que os times que estão acima de nós na tabela(Palmeiras, Atlético Mineiro, Goiás) sabemos que são pipoqueiros...
Agora é só esperar para ver...Ahhh ja ia me esquecendo de um pequeno detalhe:
-O campeão voltou....O campeão voltou....O campeão voltou....

domingo, 9 de agosto de 2009

São Paulo x Goiás

Este domingo é um dia especial para o torcedor do São Paulo. Afinal, além da vitória sobre o Goiás, às 18h30m, no Morumbi, valer uma vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, será a milésima partida do Tricolor na história da competição que teve início em 1971. E, nestes 38 anos, nenhuma equipe teve tanto sucesso em termos nacionais quanto o São Paulo. Afinal, foram seis títulos em 11 decisões disputadas, sendo três deles conquistados nas últimas três temporadas.

Estreia no Brasileirão

O São Paulo estreou oficialmente no Campeonato Brasileiro no dia 7 de agosto de 1971. Jogando no estádio do Morumbi, a equipe então comandada por Osvaldo Brandão perdeu por 3 a 0 para o Grêmio. A escalação da primeira partida teve: Sérgio; Tenente (Forlán), Jurandir, Édson e Gilberto; Paulo, Gérson e Terto; Pedro Rocha, Téia (Everaldo) e Paraná. Curiosamente, a equipe foi vice-campeão neste ano, perdendo o caneco para o Atlético-MG de Telê Santana que, anos depois, viria a construir no Tricolor uma das épocas mais vitoriosas de todos os tempos da história do clube do Morumbi.

Na história da competição, o time disputou 999 partidas, com 458 vitórias, 295 empates e 296 derrotas, o que dá um aproveitamento de 55,75%. O time marcou 1560 gols e tomou 1026.

Chicão levanta a primeira taça do Tricolor


A saga das conquistas teve início em 1977. Na verdade, o Campeonato Brasileiro daquele ano acabou em março de 1978 e o São Paulo sentiu o gostinho de ser campeão pela primeira vez contra o Atlético-MG, enfrentando um estádio do Mineirão completamente lotado por 102.974 torcedores.

Na ocasião, o rival mineiro era considerado amplamente favorito porque tinha um time repleto de estrelas e, até a decisão, havia feito uma campanha irrepreensível, com 17 vitórias e três empates em 20 jogos disputados. Quando a bola rolou, o São Paulo soube controlar a partida e levou o empate por 0 a 0 até a decisão por pênaltis. Brilhou então a estrela do goleiro Waldir Peres que, a cada cobrança adversária, catimbava o que podia e o que não podia. O Tricolor venceu por 4 a 3 e soltou o grito de "campeão" pela primeira vez.

Segundo caneco em 1986

O segundo título nacional viria nove anos depois e, sem dúvida, foi o mais dramático de todos. O adversário era o
Guarani, que também buscava o bicampeonato e jogava em casa. O São Paulo, comandado por Pepe, mesclava a juventude de Silas, Muller e Sidnei com a experiência de Gilmar, Pita, Dario Pereyra e Nelsinho.

Quando a bola rolou, o Guarani marcou, com um gol contra do lateral-esquerdo Nelsinho. Ainda no primeiro tempo, Bernardo empatou. Na prorrogação, sobrou emoção. O Tricolor ficou na frente, com Pita, mas o Bugre virou, com Marco Antônio Boiadeiro e João Paulo. Mas, aos 14min do segundo tempo da prorrogação, Careca deixou tudo igual no marcador. Nos pênaltis, o São Paulo foi mais competente e venceu por 4 a 3.

O tri veio em 1991


Zetti, Antônio Carlos e Cafu erguem a taça conquistada em Bragança
Conquistar títulos brasileiros fora de casa era uma marca do São Paulo. E a história se repetiu em 1991. O adversário, novamente, era uma surpresa do interior paulista, o
Bragantino, então comandado por Carlos Alberto Parreira. O Tricolor entrava traumatizado na decisão, afinal havia perdido as últimas duas decisões, em 89 e 90, para Vasco e Corinthians, respectivamente. O Bragantino, por ter feito melhor campanha, tinha vantagem dos dois empates. No primeiro jogo, o Tricolor comandado por Raí, Leonardo e Zetti, venceu por 1 a 0, gol de Mário Tilico. No jogo da volta, no estádio Marcelo Stéfani, em Bragança Paulista, apesar de todo o sufoco, o empate por 0 a 0 garantiu o caneco.

O tetra em 2006

O atacante Leandro comemora o título em cima da trave, para delírio dos torcedores
Após o título de 1991, o São Paulo demorou 15 longos anos para recuperar a hegemonia nacional. Nesse período, o time conquistou tudo o que podia no cenário sul-americano e mundial. Em 2006, o time, então comandado por Muricy Ramalho, entrava no Brasileiro abatido pela perda na decisão na Taça Libertadores para o Internacional. O time não possuía grandes craques. O única que realmente desequilibrava era Rogério Ceni no gol. Mas o treinador soube usar a força do grupo que, a partir da 12ª rodada, tomou a liderança e não largou mais até o final. O título veio no empate por 1 a 1 com o
Atlético-PR, no dia 19 de novembro. Foi o primeiro caneco tricolor jogando como mandante.

O penta em 2007

Rogério Ceni comemora o pentacampeonato de 2007
O quinto título nacional teve roteiro parecido com o do ano anterior. No primeiro semestre, a equipe derrapou feio na Taça Libertadores. Desta vez, o algoz foi o Grêmio, que despachou o Tricolor na fase de oitavas de final. O time demorou a engrenar, Muricy Ramalho chegou a ter seu cargo ameaçado mas, a partir da 17ª rodada, o time se reencontrou e não teve adversários. Ficou tão fácil que o título foi conquistado com cinco rodadas de antecedência, no dia 31 de outubro, com uma vitória de 3 a 0 sobre o já rebaixado
América-RN, gols marcados por Hernanes, Miranda e Dagoberto, em um Morumbi lotado por 70 mil expectadores. O destaque desse time foi a defesa, que tinha além de Rogério Ceni, um trio de zagueiros praticamente instransponível: Breno, André Dias e Miranda.

O hexa em 2008


O time comemora o título que o colocou na dianteira em termos de títulos nacionais
O sexto título nacional do São Paulo foi para deixar qualquer torcedor cheio de orgulho. Como em 2006 e 2007, o time caiu fora na Libertadores no primeiro semestre. Desta vez, de maneira dramática, perdendo para o
Fluminense por 3 a 1, com o gol que classificou os cariocas sendo marcando aos 48min da partida realizada no Maracanã.

O time demorou muito para se reerguer. No início do segundo turno, com a derrota para o rival Grêmio por 1 a 0, a diferença para o líder chegou a 11 pontos. Mas foi então que o São Paulo mostrou porque é o clube da fé. Com uma arrancada espetacular, foi vencendo seus jogos e contando com os tropeços do adversário.

Até que, na 33ª rodada, com uma vitória sobre o Internacional por 3 a 0, no Morumbi, o time, surpreendentemente, assumia a liderança da competição . Foi só manter o embalo até o final e comemorar em Brasília, no dia 7 de dezembro, com uma vitória de 1 a 0 sobre o Goiás, adversário deste domingo, no estádio do Morumbi.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bem amigos...Que mané bem amigos o que estamos akii para falar do São Paulo Parte 2

Como nos filmes da série Sexta-Feira 13, Jason fez mais uma vítima, dessa vez o escolhido foi o Botafogo que estava sete partidas sem perder e como o São Paulo, estava em franca recuperação. A equipe do técnico Ney Franco até ameaçou matar Jason com um belo gol de Lúcio Flávio. Mas o torcedor são-paulino sabe do momento de recuperação e não se abalou como antes, pelo contrário, apoiou e viu Hugo sofrer pênalti e Jorge Wagner empatar. Dagoberto, ou melhor, "Dagol" como sempre correu e como nos últimos jogos marcou e foi um dos melhores em campo(mas não é a hora de falar sobre Dagol), já o criticado Washington desempatou no final do primeiro tempo, o Coração Valente que estava recebendo vaias de alguns torcedores, aproveitou o ótimo passe do capitão André Dias e bateu forte para virar o jogo.
O ataque marcou oito gols nos últimos quatro jogos, sinal de novos tempos, sinal que o time não é mais previsível e Dagol (agora sim é a hora de falar dele), marcou o terceiro do jogo o quarto dele em três partidas seguidas, comprovando que é o intocável de Ricardo Gomes no setor ofensivo.
"O time está funcionando. Estamos nos entendendo. Marquei mais uma vez. Estou muito feliz com a minha fase e principalmente como esse crescimento do São Paulo na classificação. Os atacantes estão passando por um bom momento", afirmou Dagoberto.
É, se antes a palavra do torcedor era REHAB, agora ele pergunta:" quem será a próxima vítima?", isso mostra o dinamismo do futebol e o crescimento de um grupo que está a cada dia com mais padrão de jogo. Se antes a o torcedor queria "apenas a
vaga para a próxima Copa Libertadores", agora ele já sonha com o título, o quarto nacional seguido da história, algo inédito, algo soberano.
A próxima vítima, ou melhor, o próximo adversário é o Goiás que está em segundo na competição, é o tradicional jogo dos seis pontos, pois se vencer o tricolor pode assumir a quarta posição isolada e diminuir a vantagem do time goiano.
Jason já sente o cheiro de medo vindo de Goiás, agora que estamos embalados Jason não vai parar de atacar, porque Jason é assim quando ele começa ele só termina quando o serviço e a missão está totalmente cumprida...

Esse é o São Paulo, o temido JASON.

Apesar do momento favorável, são-paulinos continuam pregando humildade

Para Hernanes, time ainda não pode comemorar, já que está muito longe do líder Palmeiras na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro

Já são quatro vitórias consecutivas e seis jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro. Mas o São Paulo segue com os pés no chão. A ordem é continuar mostrando humildade, já que ainda falta muito para alcançar o líder Palmeiras.

Com a vitória de 3 a 1 sobre o
Botafogo, o Tricolor, provisoriamente, foi para a quinta colocação na tabela de classificação, com 27 pontos. Apesar de ter ficado perto do G-4, o time ainda tem sete pontos de desvantagem para o melhor time da competição.
- Não tem porque mudarmos a nossa postura em campo. É inegável que evoluímos e que estamos conquistando resultados importantes. Mas ainda tem muito a conquistar. Felizmente, estamos crescendo na hora certa – comemorou o volante Hernanes, um dos destaques da equipe na partida realizada na última quarta-feira.
O camisa 10 fez questão de comemorar a evolução coletiva da equipe.
- Quando todos estão imbuídos do mesmo pensamento, as coisas acontecem dentro de campo. A equipe está 100% concentrada e os resultados estão aparecendo.
Os companheiros seguiram pela mesma linha de raciocínio.
- Não adianta empolgar e achar que tudo está resolvido. Ainda temos muito a buscar. Por tudo que sofremos no início do campeonato, estaria de bom tamanho conquistar um lugar no G-4 nessa reta final de primeiro turno – ressaltou o zagueiro e capitão André Dias.

Ceni disputa 61 minutos de jogo-treino e até marca, mas dificilmente pega o Goiás




Exatos 116 dias após ter fraturado o tornozelo esquerdo, o goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, finalmente matou a saudade da bola em um jogo-treino. O adversário foi o time sub-20, que não forçou o ritmo. Nos 61 minutos em que esteve em campo, o camisa 1 fez quatro defesas e, de pênalti, marcou o gol da equipe reserva, que perdeu por 2 a 1. Mas dificilmente estará em campo no domingo, na partida contra o Goiás, que acontecerá no estádio do Morumbi.
O time reserva principal entrou em campo com: Rogério Ceni; Zé Luis, Jean Rolt e Saavedra; Adrian González, Wellington, Arouca, Marlos, Sérgio Mota e Diogo; Oscar. A equipe das categorias de base teve: Fabiano; Bruno (Lucas), Aislan (Leonardo), Leonardo (Thorniac) e Serginho; Juninho, Léo Gonçalves, Cazumba e Ernani; Henrique (Francisco Alex) e Eric.
O goleiro são-paulino não mostrou estar 100% confortável em campo. Em determinado momento, ele reclamou de dores musculares com o preparador Haroldo Lamounier. Mas fez questão de ficar em campo o tempo todo. A sua primeira defesa aconteceu logo aos dois minutos, em chute cruzado rasteiro de Henrique. No minuto seguinte, ele levou um gol, do atacante Eric.

Aos 11, o time reserva teve uma chance de empatar a partida em pênalti sofrido pelo lateral-esquerdo Diogo. Na cobrança, Marlos bateu e acertou a trave. Rogério, então, atravessou o gramado e foi realizar nova cobrança. Na batida, a bola explodiu no travessão. O goleiro pegou a bola com a mão e foi para a nova cobrança. Bateu no canto direito de Fabiano, que pulou para o canto esquerdo.
No mais, o goleiro se destacou orientando o posicionamento dos seus defensores e fazendo muitos lançamentos precisos. Em determinado lance de bola parada do time sub-20, ele chegou até a falar um pouco mais alto.
- Nelson (Saavedra), o Cazumba está livre. Isso não pode acontecer – reclamou.

A seguir, orientou o meia Sérgio Mota.
- Serginho, você não está marcando ninguém. Dá um passo para trás.

Quando o relógio marcava 32 minutos de partida, foi encerrado o primeiro tempo.
Na etapa complementar, Rogério teve mais trabalho e praticou três defesas, sendo uma cara a cara com Eric. Mas, aos 23, não teve jeito: Ernane, de cabeça, marcou o segundo gol da equipe das categorias de base.

Aos 61, Rogério Ceni deixou o gramado para a entrada de Denis. Ele caminhou para a sala de fisioterapia do clube.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bem amigos...Que mané bem amigos o que...Estamos akii Para Falar do São Paulo

Como já é de costume o São Paulo começa o ano na decadência e acaba no final ano se sagrando campeão...Mera sorte??? Não isso chama COMPETÊNCIA!!!!!!
Não tinha como o nosso mascote ser outro... todos acham que ele está morto, e aí começam a brincar, zombar, tripudiar, ridicularizar e de repente... todo mundo morre, menos ele! Ele sempre volta e sempre voltará para pegar todos!
E é exatamente isso que está ocorrendo nesse momento! Já dá pra sentir o medo nascendo em todos que achavam que o São Paulo estava acabado!
Deixando finalmente a brincadeira de lado e indo ao que interessa. O jogo de hoje serviu pra nos dar confiança de vez. O time está outra coisa, está lindo de ver. Bola no chão, jogadas criadas de forma inteligente, defesa segura, e o melhor de tudo é ver a união que se instalou no grupo. Parabéns ao Ricardo Gomes. Não sei se ele vai conseguir o título, mas desde já estou muito grata a ele, pois pelo menos aquele time apático ficou no passado!
Jogadores chave como Hernanes, Jorge Wagner e Hugo estão confiantes, e estão reagindo da melhor maneira possível. Dagoberto: esse é O CARA! Sempre gostei dele, fiquei imensamente empolgada quando o São Paulo o contratou, mas devido a vários fatores ele não rendia o que ele podia. Agora é diferente, ele está feliz, confiante, treinando firme, e podemos comprovar o resultado nos últimos jogos. Ele joga muito. Está calando a boca de muitos, inclusive de pessoas que já deixaram o clube sem ao menos saber quem era Dagoberto direito. E isso é só o começo, porque ele ainda não está jogando tudo o que sabe, mas isso é questão de tempo. No fim da temporada com certeza terei mais infinitos elogios a fazer pra ele.
Além das coisas estarem voltando aos eixos temos mais um ponto a nosso favor. O nosso mito maior, Rogério Ceni, estará de volta em duas semanas segundo as previsões dos médicos. Amanhã ele começa treinar normalmente com o grupo. Com a volta dele tudo tende a melhorar mais e mais ainda. Ele é o líder que ainda falta dentro de campo, aquele que não deixa a peteca cair, que não desanima. E com o time em ampla ascenção não há dúvidas de que ele melhorará mais ainda a situação.
Não tenho dúvidas de que no final do primeiro turno já estaremos no mínimo no G-4, ou na cola dele. É só aproveitarmos a oportunidade dos dois jogos consecutivos que teremos no Morumbi. Finalmente, está tudo voltando ao normal!
O único que ainda está precisando voltar à boa fase é Borges. Se ele estivesse na mesma sintonia de recuperação o jogo contra o Vitória teria sido liquidado logo no primeiro tempo. Mas creio que ele não ficará por muito tempo nessa, ele não é do tipo que fica estagnado, desanimado e conformado com a situação! Confio muito nele, e nós tricolores devemos muito a ele também.
Enfim... e nesse clima de alegria para nós (e de medo para eles, porque sim meu amigos, eles não vão admitir, mas já sinto o cheiro do medo deles. E Jason também sente!) .


No ano passado estavamos numa fase parecida, mas ai apareceu o Atlético Mineiro e tivemos uma arrancada muita boa e nos sagramos campeão, neste ano me que não vai ser diferente, sim meus amigos pois foi contra o Atlético Mineiro que empatamos e demos a primeira arrancada...

Sim ....O campeão voltou....O campeão voltou...O campeão voltou...


by:Carolzenhah

Rogério não garante volta no domingo

O goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, resolveu adotar a cautela para falar sobre o seu retorno aos gramados. Afastado desde o dia 13 de abril, quando fraturou o tornozelo esquerdo, o camisa 1 disputará um jogo-treino na tarde desta quinta-feira, no CT da Barra Funda, contra a equipe sub-20. Dependendo de como se sentir, ele poderá voltar na partida do próximo domingo, contra o Goiás, que também acontecerá no estádio do Morumbi. - Eu não posso garantir que volto. Estou trabalhando forte. Mas não posso apressar a minha volta. Quando retornar, tem de ser de vez, não posso correr o risco de me machucar novamente. Já conversei com o Ricardo Gomes e deixei claro que é indiferente voltar ao time no estádio do Morumbi ou fora. É claro que seria mais gostoso retornar diante do torcedor são-paulino – ressaltou. Rogério deixou claro que o jogo-treino não é o mais importante para definir a sua volta.
- No jogo-treino, eu vou ver como respondo em campo. Como estarei em relação a noção de espaço e de tempo do jogo. Mas o fundamental será depois. Ver como vou reagir. O tornozelo está 100%, mas num dia tenho tendinite numa perna, no outro dia, na outra perna. Isso é absolutamente normal, mas eu não posso correr o menor risco. Vamos ver o que acontece - concluiu o defensor.


Mais todos nós Sãopaulinos sabemos que o Rogério Ceni quando voltar vai voltar com força máxima!!! E a máquina tricolor vai assustar ainda mais....

by:Carolzenhah

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

São Paulo vence o Botafogo de virada e torcida avisa: 'O campeão voltou'


O recado foi dado pela torcida na arquibancada: "O campeão voltou". O São Paulo mostrou que está muito vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro após vencer por 3 a 1 o Botafogo, de virada, nesta quarta-feira, no Morumbi. Jorge Wagner, Washington e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor, que alcançou o quarto triunfo consecutivo na competição. O Botafogo, que não vence no Morumbi desde 1998, teve interrompida uma sequência invicta no Brasileirão que durava sete partidas e permanece com 19 pontos, em 13º. Neste sábado, a equipe alvinegra recebe o Atlético-PR no Engenhão, enquanto o São Paulo, agora quinto com 27 pontos, joga novamente em seu estádio, desta vez contra o Goiás, no domingo.Apesar de um esquema cauteloso em teoria, o Botafogo começou a partida disposto a atacar o São Paulo e logo tomou a iniciativa. Enquanto o Tricolor ainda buscava se ajustar em campo, mostrando uma certa desorganização, o time carioca tinha mais a posse de bola e ia, aos poucos, chegando ao gol adversário. E foi aproveitando uma distração do São Paulo que o Botafogo abriu o placar, aos 20 minutos. Após uma cobrança rápida de lateral, Michael avançou em diagonal e tocou para Lucio Flavio, que recebeu de costas, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo de Dênis, fazendo 1 a 0.
Três minutos depois o Botafogo perdeu o meia Renato, machucado. Ao substituí-lo, o técnico Ney Franco optou pelo atacante Jean Coral, talvez prevendo que o São Paulo deixaria espaços ao buscar o empate. Realmente o Alvinegro continuou atacando, mas os muitos erros de passe impediram que a equipe ampliasse a vantagem. Acordado pelo gol sofrido, o São Paulo se organizou, impôs seu ritmo e, se aproveitando de falhas de marcação do Botafogo, chegou ao empate aos 37 minutos. Washington recebeu a bola na entrada da área e, mesmo cercado por três alvinegros, não foi desarmado. O atacante deu belo passe para Hugo, que foi interceptado por Castillo. O goleiro tentou evitar o choque, mas cometeu pênalti. Jorge Wagner cobrou e fez 1 a 1. Era a força que o São Paulo precisava para mostrar novamente a sua autoridade no Morumbi. Abalado, o Botafogo passou a dar mais espaços, e o nervosismo de seus jogadores facilitou a vida do time da casa. André Dias recebeu lançamento pela direita e dividiu com Eduardo. O zagueiro alvinegro parou no lance pedindo toque de mão do capitão tricolor, que seguiu e cruzou rasteiro para Washington. Livre, o atacante chutou e fez 2 a 1, aos 45 minutos.Em lance de velocidade, Dagoberto decide o jogo para o São PauloO São Paulo voltou do intervalo com a clara proposta de se fechar e aproveitar os contra-ataques. O Botafogo buscava o ataque, mas parava na defesa tricolor, que criava chances tirando vantagem dos erros adversários. O jogo também recomeçou com muitas faltas duras de ambos os lados.
Em meio a um jogo de baixo nível técnico, o Botafogo tentava ir à frente, mas esbarrava em seus erros. E a tática são-paulina comprovou sua eficiência aos 26 minutos, exatamente num lance em velocidade, como era a proposta da equipe. Após chute do goleiro Denis, a bola foi desviada por Borges, e Dagoberto apareceu livre no meio da defesa alvinegra. O atacante avançou e tocou na saída de Castillo, fazendo 3 a 1.Apesar da desvantagem, o Botafogo não desistiu de atacar, mas continuava a apresentar pouca produtividade quando chegava mais perto do gol adversário. O São Paulo procurou valorizar a posse de bola até o fim e teve algumas chances de marcar em chutes de fora da área. Hernanes acertou a trave aos 43 minutos.

São Paulo não sabe o que é perder para o Botafogo em casa há 11 anos

Além da boa performance dentro de campo, com 13 pontos conquistados nas últimas cinco partidas, o São Paulo tem mais um motivo para ficar otimista para o duelo desta quarta-feira, contra o Botafogo, que acontecerá no estádio do Morumbi.
A equipe paulista não sabe o que é perder em casa para o rival carioca há 11 anos. O último tropeço aconteceu no dia 28 de fevereiro de 1998, quando o Botafogo venceu por 3 a 2, na primeira decisão do torneio Rio-São Paulo daquele ano. De lá para cá, aconteceram 12 partidas, com nove vitórias do São Paulo e três empates. O Tricolor marcou 31 gols e tomou apenas 12. Veja abaixo a lista das partidas realizadas no alçapão tricolor.

Questionado sobre o assunto, o atacante Washington disse que cada jogo tem uma história e que o São Paulo precisa entrar em campo focado para conquistar a vitória.
- Precisamos da vitória para manter o bom momento e a sequência de vitórias na competição – ressaltou o camisa 9 do time do Morumbi.

Do lado alvinegro, o técnico Ney Franco disse que o time tem condições de acabar com a supremacia do adversário.

- Não gosto muito de pensar em estatísticas, me pego mais no que aconteceu no último jogo que disputamos no Morumbi. Nosso time estava bem, mas sofremos a virada nos minutos finais. Espero que amanhã o Botafogo repita aquela atuação, mas volte de São Paulo com um resultado positivo.


Jogo-treino na quinta vai definir se Rogério Ceni voltará contra o Goiás


A próxima quinta-feira será crucial para definir quando acontecerá o retorno do goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, aos gramados. O técnico Ricardo Gomes comandará um jogo-treino contra a equipe sub-20 no CT da Barra Funda e vai escalar o camisa 1 na equipe. Após a partida, ele conversará com a comissão técnica para anunciar no dia seguinte se ele voltará na partida de domingo, contra o Goiás, no estádio do Morumbi.
- Vamos fazer um jogo treino na quinta-feira e conversaremos na sexta-feira. Todos os planos estão voltados para o jogo contra o Sport (que acontecerá no dia 16). Mas, se ele estiver se sentindo muito bem, podemos antecipar isso sem qualquer problema – avisou o treinador são-paulino.
Nesta terça-feira, Rogério Ceni treinou normalmente com os companheiros. Ele participou do rachão e ficou no gol o tempo todo, ao contrário do que normalmente faz, que é atuar como atacante. Não sentiu nada e deu mais uma resposta positiva para a comissão técnica.

De volta, Rodrigo quer esquecer lesão e recuperar o lugar na equipe


Ele ficou três meses longe dos gramados por causa de uma embolia pulmonar, que até hoje não teve sua causa diagnosticada. Mas o zagueiro Rodrigo quer esquecer as dificuldades e pensar só no futuro. De preferência, como titular da zaga do São Paulo. Após ter assinado um novo contrato por seis meses com o clube do Morumbi, o camisa 4 diz que é hora de recuperar o tempo perdido.
- Eu sempre disse que queria ficar. Só faltava o acerto com o Dínamo. E eles viram que aqui eu tive uma ótima assistência para me recuperar. Agora eu quero retribuir tudo o que o São Paulo fez por mim – disse o defensor.

Rodrigo lembrou que foi muito difícil ficar tanto tempo longe dos gramados. Mas ele não temeu não poder mais jogar futebol.
- A primeira semana foi a mais difícil, até porque os médicos não sabiam o que eu tinha. Fiz muitos exames e, depois que me falaram que era embolia, eu só fiquei chateado de ficar tanto tempo fora. Se não tivesse acontecido isso, hoje eu estaria voltando pronto para brigar por uma vaga no time.
Segundo o defensor, os médicos não diagnosticaram a causa da embolia.
- A médica que examinou os meus últimos exames disse que a única causa que poderia explicar é a pancada que levei no jogo contra o Corinthians. Mas agora quero esquecer tudo isso. É vida nova daqui para a frente - concluiu o jogador, que disputou a sua última partida pelo clube no dia 22 de abril, contra o América de Cáli (COL), pela Taça Libertadores da América.

Em franca recuperação, São Paulo e Botafogo se enfrentam no Morumbi


Adversários nesta quarta-feira, às 21h, no Morumbi, São Paulo e Botafogo já passaram por momentos difíceis no início do Campeonato Brasileiro. Em baixa, após ser eliminado da Taça Libertadores, o Tricolor chegou a ficar muito perto da zona de rebaixamento, e o Alvinegro, em queda livre depois de perder mais um Campeonato Carioca para o arquirrival Flamengo, chegou a figurar entre os quatro piores da competição. Mas ambos se recuperaram e hoje já sonham com dias melhores. O Premiére, pelo sistema pay-per-view, transmite a partida ao vivo para todo o Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha os principais lances, com vídeos, em Tempo Real.Os dois times esqueceram o gosto da derrota faz algum tempo. O último tropeço paulista aconteceu há cinco rodadas: 2 a 0 para o Atlético-MG. Já o último resultado negativo dos cariocas foi há sete: 4 a 1 para o Goiás. Na tabela de classificação, São Paulo e Botafogo estão separadas por cinco pontos. O Tricolor é o oitavo colocado, com 24 pontos, e o seu adversário, o 13º, com 19 - o Alvinegro, no entanto, tem um jogo a menos, contra o Cruzeiro, em casa, transferido da 11ª rodada para o dia 27 de agosto.

Hoje é mais um jogo decisivo, porque para nós Sãopaulinos nesse brasileirão todo jogo é uma final!
É vamos gritar mais uma vez:
-O campeão voltou....O campeão voltou!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Regularizados no BID, Saavedra e González podem estrear pelo São Paulo


O técnico Ricardo Gomes ganhará, a partir desta terça-feira, duas novas opções para montar o time do São Paulo: o zagueiro chileno Nelson Saavedra e o lateral-direito argentino Adrian González. Os dois tiveram suas documentações regularizadas na CBF na noite desta segunda-feira e já estão à disposição para a partida desta quarta-feira, contra o Botafogo, que acontecerá no Morumbi.
Saavedra, de 22 anos, veio do Palestino (CHI) por intermédio do empresário Juan Figer. O seu contrato com o clube do Morumbi vai até o dia 31 de dezembro, com opção de renovação posterior, caso o jogador agrade. Já Adrian González, que estava no San Lorenzo (ARG), assinou por dois anos. O seu vínculo acaba em julho de 2011.
Dos dois, quem tem mais chance de ser aproveitado na equipe titular é González, já que o técnico Ricardo Gomes não conta com um lateral-direito especialista. O volante Jean é quem tem atuado de maneira improvisada no setor.

Rogério Ceni luta para mostrar que pode voltar ao time no próximo domingo


Goleiro trabalhou normalmente nesta segunda-feira e quer estar em campo na partida contra o Goiás, que acontecerá no Morumbi


Como estava previsto, o goleiro e capitão Rogério Ceni aos treinos com os companheiros do São Paulo. Nesta segunda, ele treinou em duas etapas. A primeira, com o preparador de goleiros, Haroldo Lamounier, e os outros goleiros do elenco, que são Denis, Fabiano e Leonardo. A segunda, com os atletas que não jogaram os 90 minutos da partida contra o Vitória. Ele mostrou desenvoltura, fez todos os trabalhos e não sentiu qualquer incômodo no tornozelo esquerdo, fraturado no dia 13 de abril.
Os companheiros não escondem que a volta do camisa 1, que está muito perto de acontecer, dá ainda mais confiança para que o time siga a sua recuperação no Campeonato Brasileiro.

- A presença do Rogério é muito importante. Ele é um ícone, um líder e representa demais para o clube, até pela história que tem. E os adversários claramente se preocupam. Porque, além da sua qualidade como goleiro, ele tem uma cobrança de falta e pode definir partidas – lembrou Richarlyson.
O zagueiro André Dias, que usou a tarja de capitão na maioria das partidas nas quais Rogério esteve fora, lembrou da importância do goleiro fora dos campos.
- Eu tentei substituí-lo como capitão da melhor maneira possível. Mas não é a mesma coisa. Fico feliz por ele estar conosco novamente. Sem dúvida, ganhamos um grande reforço para o final do primeiro turno e para o segundo turno do Campeonato Brasileiro – concluiu o defensor.
Rogério Ceni vai trabalhar firme durante a semana. Dependendo do seu rendimento, o camisa 1 poderá retornar oficialmente na partida de domingo, contra o Goiás, que acontecerá no estádio do Morumbi.
Um integrante da comissão técnica, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, disse que o goleiro está pronto. Falta apenas o aval do técnico Ricardo Gomes.
- É ele (Gomes) que vai dar a palavra final. O Rogério está treinando muito bem e só sente algumas dores musculares, o que é absolutamente normal pelo tempo que ficou parado. Ele pode estar em campo no domingo sim - afirmou.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Mais mordedor", São Paulo cresce no Brasileiro

Um empate por 1 a 1 em duelo contra o Atlético-MG, dentro do Mineirão, marcou o fim de uma má fase para o São Paulo no Brasileiro de 2008, abrindo espaço para uma série de 11 vitórias em 14 jogos e o consequente tricampeonato. Pois a arrancada da equipe sob o comando de Ricardo Gomes, em 2009, se deu a partir do mesmo palco, saltando da 15ª para a nona posição na tabela. E com uma característica em particular: muitos desarmes.
Depois de ser batido pelo Atlético-MG por 2 a 0 na 11ª rodada, sem oferecer a menor resistência, o São Paulo se fortaleceu e não perdeu mais. Em todos os jogos realizados desde então (Santos, Inter, Barueri, Grêmio e Vitória), sempre desarmou mais que o adversário.
Com 20,6 desarmes em média nos últimos cinco jogos, o São Paulo voltou a mostrar uma das facetas no período vitorioso do tricampeonato nacional. E, de quebra, passou a fazer gols a partir da retomada de bola.
Foi assim contra o Vitória no último domingo, em que Hugo se antecipou a um adversário, tabelou e passou para Dagoberto fazer o gol do triunfo. Em lances parecidos, o São Paulo também fez gols contra Grêmio e Santos.
Nas derrotas sob o comando de Ricardo Gomes, contra Atlético-MG e Coritiba, o São Paulo desarmou bem menos que o adversário. Os mineiros tiveram 30 recuperações de bola contra 20 dos são-paulinos. No Paraná, 21 desarmes paulistas contra 45 paranaenses.
Até aqui, o Flamengo é o líder em desarmes no Campeonato Brasileiro, seguido por Palmeiras e Atlético-PR. O pior é o Náutico, que tem Cruzeiro e Barueri logo acima. O flamenguista Willians é o maior ladrão de bolas, com o palmeirense Pierre em segundo e Welton Felipe, do Atlético-MG, em terceiro.

Com gol de Dagoberto, São Paulo põe fim à pose do Vitória no Barradão


Atacante se mostra mais uma vez decisivo ao acabar com invencibilidade do adversário em Salvador

Graças a um gol solitário de Dagoberto, o São Paulo bateu o Vitória neste domingo à tarde, no Barradão, em Salvador, e acabou com a invencilidade da equipe baiana em casa neste Brasileirão. Até então, o Leão havia disputado sete partidas em seu estádio, vencendo seis e empatando uma. Ao garantir o triunfo por 1 a 0, Dagoberto mais uma vez foi decisivo. Contra o Grêmio, na quinta-feira passada, ele já havia feito os dois gols de sua equipe na vitória por 2 a 1. Agora, o São Paulo aparece em oitavo lugar, com 24 pontos, e consolida sua recuperação na competição. O Vitória também tem 24, mas fica em sétimo por ter uma vitória a mais. O Leão volta a campo na próxima quinta-feira, quando enfrentará o Barueri, às 21h, em Barueri. Já o Tricolor recebe o Botafogo, no Morumbi, às 21h de quarta-feira.


Vitória começa melhor, mas São Paulo chega mais perto

O Vitória começou melhor a partida. Bem ao seu estilo, partia com muita velocidade para cima do São Paulo, explorando sobretudo as descidas do lateral-direito Apodi. Muito rápido, e sem posição fixa, o ala sempre chegava à frente de seus marcadores. Os volantes Magal, Vanderson e Leandro Domingues também chegavam de trás com perigo. O primeiro lance de perigo foi justamente de Vanderson. Aos cinco, após boa troca de passes, ele apareceu pelo meio chutando forte de pé direito. A bola veio cheia de efeito, e o goleiro Dênis defendeu no susto. O São Paulo apresentava dificuldades para sair jogando. O time baiano marcava muito forte no meio, sufocando os armadores de jogadas são-paulinos: Jorge Wagner e Hernanes. Isso fez com que Dagoberto voltasse para tentar buscar a bola, isolando Borges à frente. A partir dos 25, porém, o São Paulo começou a controlar a posse de bola no meio-de-campo e a criar algumas chances. Borges teve tudo para marcar em dois lances consecutivos. Aos 28, ele apareceu sozinho na área, após ótimo passe de Dagoberto. Na hora do chute, porém, foi travado por Fábio Ferreira. Em seguida, aos 29, o atacante tricolor aproveitou-se de bobeira da zaga baiana e cabeceou sozinho. No entanto, errou o alvo. À medida que o primeiro tempo ia se aproximando do fim, o São Paulo parecia cada vez mais perto do gol. Aos 47, a chance bateu na trave. Jorge Wagner cobrou falta colocada. A bola bateu no travessão, no dedo indicador esquerdo do goleiro Viáfara e saiu. No lance, o camisa 1 do Vitória acabou sofrendo uma luxação e teve de ser substituído por Gléguer.


São Paulo coloca a bola no chão e garante vitória

O segundo tempo começou amarrado, com os dois times mais preocupados em destruir jogadas adversárias do que em criar algum lance de perigo. Começou então um festival de chutões para frente. A estratégia até poderia dar certo se os times tivessem atacantes fixos na frente. O problema é que os dois técnicos tiraram os centroavantes e colocaram jogadores de meio. No Vitória, Itacaré se machucou e foi substituído pelo volante Bida. Do lado são-paulino, Borges saiu para a entrada do meia Marlos. A solução, evidentemente, era colocar a bola no chão, trocar passes e buscar espaços. O São Paulo entendeu isso. Aos 28, Hugo, que havia entrado no lugar de Jorge Wagner sete minutos antes, acertou belo passe para Dagoberto. Aberto pela esquerda, o atacante cortou para o meio, encontrou o ângulo certo para o chute e encaixou a bola no canto superior esquerdo de Gléguer. Um belo gol. Com a desvantagem, o Vitória tentou partir para cima do adversário, mas esbarrou em um muro tricolor. O time de Ricardo Gomes soube controlar bem as investidas, a posse de bola e acabou com a pose do Leão em sua toca. Com a vitória consolidada, a pequena torcida são-paulina presente ao Barradão gritou em coro:

- O campeão voltou! O campeão voltou!