quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Coração Valente garante vitória do São Paulo diante do Internacional

No confronto entre Colorado e Tricolor, o Tricolor se saiu melhor , vencendo por 1 x 0, resultado merecido.
O primeiro tempo o domínio foi colorado, mas Washington decide. Sim o coração valente marcou no 1° tempo o gol da vitória São paulina.
Definir o jogo em 1 palavra????? Emoção!!!!
E temos que lembrar que SIM NÓS PODEMOS.....
E repito como em outras postagens aqui feitas :

Jason ataca também as quartas feira .....Que o Palmeiras e o Atlético se preparem Jason nunca desiste, até mesmo quando pensamos que está morto ele volta com força total e grita :
O campeão voltou...O campeão voltou...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em tarde de goleiros, clássico paulista fica no empate no Morumbi

JASON 0 x 0 HULK


São Paulo e Palmeiras não saíram do 0 a 0 na tarde deste domingo, no Morumbi, pelo Brasileiro. Rogério Ceni e Marcos - principalmente este - foram muito exigidos durante a partida e impediram que houvesse um vencedor. Mas também foram ajudados pela pontaria ruim que assolou os jogadores dos dois lados. A distância de quatro pontos entre as equipes se manteve, mas o São Paulo caiu uma posição, indo para o quarto lugar (com 37). O Palmeiras, com 41, continua em primeiro, aumentando para três pontos a sua vantagem sobre o vice-líder, o Goiás. Na próxima rodada, o time do Palestra Itália recebe o Barueri às 18h30m de sábado. No dia seguinte, o São Paulo encara o Cruzeiro no domingo, às 16h, no Mineirão.

Muito trabalho para Marcos

O clássico foi assunto durante a semana toda por vários aspectos: o reencontro do alviverde Muricy Ramalho com o ex-clube, o duelos das melhores defesas do Brasileiro e a marca histórica de Rogério Ceni, que ultrapassou Zinho e hoje é o atleta com mais partidas na competição. Na entrada de Muricy no gramado, houve algumas vaias. O treinador preparou um Palmeiras no 4-4-2, mas logo perdeu Maurício Ramos, machucado, aos 21 minutos. Colocou Marcão pela esquerda, recuou Edmílson para a função de líbero e soltou Armero para explorar os espaços deixados por Jean, que não é lateral de origem. Antes mesmo de fazer a substituição, o Verdão teve a primeira chance do jogo, aos quatro minutos. Rogério Ceni recebeu na fogueira e não conseguiu repor a bola, que ficou com Diego Souza. Ele tocou para Armero tentar de primeira, balançando a rede pelo lado de fora. Washington deu o troco aos 12, com um chute forte, por cima do travessão. Aos 16, Jorge Wagner tentou marcar, mas Marcos se destacou com boa defesa. O ídolo foi novamente exigido em uma boa jogada de Dagoberto. Depois da mudança no Palmeiras, Washington deu um grande susto em Marcos com uma bomba da entrada da área, após passe de calcanhar de Dagoberto. O goleiro se esticou todo e impediu o gol tricolor. O camisa 9, aliás, chegou a sentir dores nas costas após o lance, e Borges se preparou para entrar, mas o centroavante se recuperou e seguiu na partida. Depois de um Palmeiras com todo o gás, o São Paulo melhorou na sequência da primeira etapa e fez valer a força de anfitrião, mas ainda não foi o suficiente para tirar o placar do zero.

Ceni aparece, mas Marcos segue com mais trabalho

Se havia melhorado no primeiro tempo, o dono da casa viu a situação ficar ruim no segundo. Hernanes, sentindo dores no joelho, não voltou e foi substituído por Arouca. Muricy resolveu tirar Ortigoza e colocar Souza. Ganhou um jogador no meio e mandou que Diego Souza e Cleiton Xavier explorassem as pontas e encostassem em Obina. A estratégia palmeirense começou a dar resultado. O time passou a criar as melhores chances. Aos seis minutos, Diego Souza arriscou e viu Ceni ficar com a bola. Um minuto depois, Obina tentou aproveitar um cruzamento e mandou por cima do travessão, deixando a zaga são-paulina ainda mais ligada. O camisa 1 tricolor passou a se destacar também, assim como Marcos já fazia desde o início. Ricardo Gomes pôs Borges na partida aos 13 minutos, e Washington ouviu algumas vaias, como vem acontecendo em confrontos no Morumbi. Sem muita paciência, a torcida tricolor estava mais apreensiva pela necessidade de vencer a partida e impedir que o Palmeiras abrisse uma larga vantagem na liderança. Os torcedores visitantes estavam mais contentes. Arouca levantou o ânimo dos são-paulinos aos 21, com um chute muito forte da intermediária. Marcos precisou espalmar. Miranda ainda tentou furar o bloqueio palmeirense em uma cabeçada, aos 24. Jorge Wagner resolveu correr para tentar deixar o São Paulo à frente por duas vezes: em ambas ele tocou para Junior Cesar, que não teve sucesso na continuidade da jogada. Insatisfeito com o empate em casa, Gomes tentou uma última cartada, substituindo Dagoberto por Hugo. Enquanto o jogador se preparava para entrar, Arouca conseguiu mais uma arrancada e passou para Borges na entrada da área. O camisa 17 isolou a bola, irritando a torcida. O chute sem direção de Jean, que recebeu a bola em boa posição na área, foi a gota d'água para muitos são-paulinos, que começaram a deixar o estádio. Danilo fez Ceni trabalhar aos 39, com uma cabeçada. A última boa chance foi uma cobrança de Jorge Wagner, mas o jogador desperdiçou a oportunidade, acertando a barreira. O placar se manteve intacto e os donos da casa lamentaram mais o resultado - o mesmo do primeiro turno, no Palestra Itália.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

São Paulo bate o Flu, vence a sétima seguida e assume a vice-liderança

E o São Paulo continua a sua arrancada no Campeonato Brasileiro. Na partida que marcou a volta do goleiro e capitão Rogério Ceni aos gramados, quatro meses após sofrer uma fratura no tornozelo esquerdo, o grupo comandado por Ricardo Gomes, mesmo sem jogar bem, venceu o Fluminense por 1 a 0 na fria noite desta quarta-feira, no Morumbi. É a sétima vitória consecutiva na competição, a maior sequência conquistada por um time dentro do Nacional. O estilo Jason, personagem do filme “Sexta-feira 13” que simboliza a reação do Tricolor Paulista, ganha cada vez mais força. Com o resultado, os são-paulinos, que completaram a nona partida de invencibilidade, assumiram a vice-liderança, com 36 pontos, um a menos que o líder Palmeiras, derrotado por 1 a 0 pelo Coritiba, também nesta quarta. Já o rival carioca, que sofreu a sua 11ª derrota em 20 partidas disputadas, segue na vice-lanterna, com apenas 15 pontos.
As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O São Paulo, no domingo, vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR, na Arena da Baixada. No mesmo dia, o Fluminense receberá a visita do Barueri, no Maracanã.

Richarlyson fura ferrolho do Flu

Os dois times vieram com surpresas na escalação. No São Paulo, com problemas na defesa, já que Renato Silva e Miranda estavam suspensos, o técnico Ricardo Gomes recuou Richarlyson para a zaga e colocou Arouca no meio-campo. No Fluminense, Renato Gaúcho modificou o esquema tático, passando do 4-4-2 para o 3-5-2, com a entrada do zagueiro Cássio ao lado de Edcarlos e Luiz Alberto. No gol, Fernando Henrique foi barrado e Rafael, que havia sido titular contra o Flamengo, pela Copa Sul-Americana, ganhou nova oportunidade. Quando a bola rolou, ficou muito clara a postura das duas equipes. O São Paulo, que tomou a iniciativa da partida, apostava na troca rápida de passes para furar o bloqueio defensivo do Fluminense, que se defendia com nove homens, deixando apenas o jovem Kieza além do meio-campo. Com isso, nos primeiros 15 minutos, o jogo foi morno, sem lances de emoção. Tanto que a primeira jogada de perigo aconteceu na bola parada, aos 16, quando Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e acertou o travessão de Rafael. Na volta, André Dias cruzou, e a bola bateu no travessão novamente. Como os espaços eram reduzidos na intermediária defensiva do time carioca, a alternativa do São Paulo era surpreender com alguém vindo de trás. E foi dessa maneira que o time paulista encontrou o seu gol, aos 22. Hernanes tocou para Richarlyson, que arrancou da intermediária, passou por Ruy e Edcarlos, invadiu a área e, de pé direito, bateu com categoria, no canto esquerdo de Rafael. Foi o primeiro gol do camisa 20 no Campeonato Brasileiro. A equipe paulista comandava as ações. Aos 27, Washington recebeu dentro da área e, na hora do chute, tropeçou na bola, que sobrou livre para Jean. Cara a cara com Rafael, o volante bateu em cima do gol e perdeu uma chance inacreditável. Dois minutos depois, Washington arriscou de fora da área, e Rafael fez defesa firme. Nos últimos 15 minutos, o São Paulo diminuiu o ritmo, e o Fluminense finalmente conseguiu sair do seu campo. Mas a única ameaça foi em uma cobrança de falta de Conca, aos 41, que Rogério Ceni defendeu com segurança no canto direito.

Etapa complementar mais equilibrada

No segundo tempo, o Fluminense assustou logo aos dois minutos. Conca cobrou falta pela esquerda e Luiz Alberto, de cabeça, assustou Rogério Ceni. A bola foi por cima do gol. Aos nove, o técnico Renato Gaúcho modificou o esquema tático do time carioca. Sacou o zagueiro Edcarlos e colocou Marquinho no meio-campo. Como o Fluminense não tinha qualidade técnica para levar perigo, e o São Paulo, recuado, tentava encaixar um contra-ataque para marcar o segundo gol, a qualidade da partida caiu bastante. Para dar novo gás ao time, aos 20, o técnico Ricardo Gomes resolveu mexer no ataque. Washington saiu para a entrada de Borges. E o Fluminense voltou a levar perigo aos 23, novamente na bola parada. Conca, o único a mostrar qualidade com a bola nos pés, cobrou falta pela direita e colocou na cabeça de André Dias. Sem querer, o zagueiro são-paulino tocou para trás e quase marcou contra. A bola acertou o travessão de Rogério Ceni, que só olhou e torceu. Logo depois, Renato Gaúcho mudou o ataque. O estreante Adeílson assumiu a vaga de Kieza. O jogo, que no primeiro tempo estava fácil e controlado para o São Paulo, se complicou, principalmente porque a bola batia e voltava para o campo defensivo. O Fluminense, mais na base do abafa do que na organização, levava perigo, principalmente na bola parada. Preocupado, Ricardo Gomes mexeu no time novamente, colocando Hugo na vaga de Jorge Wagner, para tentar valorizar a posse de bola na intermediária ofensiva. Nos últimos dez minutos, Renato Gaúcho partiu para o tudo ou nada, sacando o volante Diogo e colocando mais um atacante, Alan, em campo. O Fluminense armou a blitz, e o São Paulo, acuado, se defendia. Ricardo Gomes ainda pôs Zé Luis na vaga de Dagoberto para tentar diminuir o sufoco. Já nos acréscimos, silêncio no Morumbi. Rogério Ceni sentiu dores no tornozelo esquerdo e caiu no gramado. Atendido, jogou no sacrifício até o fim. A torcida, então, resolveu acordar e começou a gritar "o campeão voltou, o campeão voltou". E, no fim, a festa tomou conta do Morumbi.

Jason ataca também na quarta feira meus amigos....O campeão voltou...O capitão voltou....
São Paulo Futebol Clube Paixão sem Limites!!!!!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ceni comemora volta: 'Espero que minhas filhas possam ver o pai campeão de novo'

Em uma entrevista coletiva concorrida como há muito tempo não se via no CT da Barra Funda, o goleiro e capitão do São Paulo Rogério Ceni falou sobre sua volta aos gramados. Durante os 45 minutos em que conversou com os jornalistas, o camisa 1 falou sobre a ansiedade, os momentos difíceis que passou, a reação da equipe na temporada, o técnico Ricardo Gomes e o futuro. Veja abaixo os principais trechos da entrevista.

Sobre a lesão:

Aos 36 anos, foi um momento muito difícil porque nunca havia ficado tanto tempo parado. Tive uma fratura, e os ligamentos foram arrancados. Hoje estou muito feliz porque treinei, fiz todos os movimentos que acontecem dentro de uma partida de futebol e não senti absolutamente nada. Estou supertranquilo e confiante.

O apoio fora das quatro linhas

Quando me machuquei, o meu site oficial recebeu 4.500 mensagens de torcedores. Sem dúvida, foi o que mais motivou a trabalhar forte todos os dias, muitas vezes chegando a nove, dez horas por dia. No dia a dia, todos os jogadores foram fantásticos comigo. Muitos deles fizeram questão de passar todos os dias na fisioterapia para perguntar se havia uma mínima melhora. As minhas filhas, Clara e Beatriz, são grande parte da força que tive na recuperação. Elas, com quatro anos de idade, começam a entender um pouco das coisas e perceberam tudo o que eu passei. Gostaria que elas pudessem ver a história de tudo que eu construí pessoalmente e não em vídeo. Espero que elas possam ver o pai campeão novamente.

A volta

Comecei a trabalhar no campo há seis semanas. Na primeira e na segunda, foram apenas dois dias e o resto na fisioterapia. Há duas semanas e meia, comecei a trabalhar mais forte. Nos últimos 17 dias, trabalhei todos os dias em dois períodos. Antes da partida contra o Goiás, fiz um coletivo e não me senti bem. Faltou firmeza nos movimentos. Na semana seguinte, fiz um novo jogo-treino e havia melhorado 50%. No sábado anterior ao jogo contra o Sport, percebi que já era possível arriscar a volta. Mas, conversando com o Ricardo Gomes, preferimos esperar porque me sentia muito cansado. Além do mais, a viagem longa até Recife poderia inchar o tornozelo. Agora, estou me sentindo muito bem. Fiz questão de treinar nesta terça-feira no campo molhado, que é como devemos atuar na quarta, contra o Fluminense. Agora é entrar e jogar.

Não poder ajudar no momento difícil

Foi muito ruim, porque você quer fazer as coisas, quer ajudar, mas não consegue porque não tem condições. Eu tenho a consciência tranquila de que fiz o que podia fazer. Nos jogos do Morumbi, fiz questão de estar sempre presente. Quando a partida era fora, não dava porque atrapalharia a recuperação. Mas no jogo da Libertadores, especificamente, o Cruzeiro foi superior, principalmente no jogo do Morumbi.

O crescimento da equipe

É muito bom poder voltar em um time que vem de seis vitórias consecutivas. Seria ruim voltar se o time não estivesse numa condição a que está acostumado. Estamos com uma perspectiva boa. O time soube reagir e isso me deixa muito feliz. Não vivemos um bom momento no primeiro semestre. Acabamos eliminados no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores. No início do Campeonato Brasileiro, nas primeiras dez rodadas, vencemos apenas dois jogos e houve a mudança do treinador. O Ricardo com uma nova filosofia, conseguiu motivar o elenco, que voltou a vencer as partidas.

Mudança no comando

Cada treinador tem o seu estilo de trabalho e a gente não pode creditar o sucesso ao Ricardo e traçar um comparativo ao Muricy para desmerecê-lo. Ele é um cara competente, trabalhador, que sempre lutou muito pelo grupo. O time não rendeu, e a diretoria resolveu trocar. Ponto final. Não tenho nada a reclamar do Muricy, só tenho a elogiar. O Ricardo chegou e mudou. Ele é um perfil diferente, e isso motivou os atletas.

Volta o líder da equipe?

Muita gente diz que sou o líder, mas não me sinto assim. É uma situação normal pelo longo tempo que tenho de clube. Mas existem outros jogadores que também cumprem a função de falar, orientar com muita correção. O André Dias foi muito bem como capitão. Outros que não usaram a tarja, como o Richarlyson, o Hernanes e o Washington, ajudaram bastante. Ninguém é insubstituível. Não sou líder e nem um craque. Sou parte de um grupo que luta para ser campeão brasileiro. Você pode contratar o melhor jogador do mundo. Se o grupo não estiver unido e não trabalhar como equipe, você não vai ganhar nada.

Está ansioso?
Ansioso não, porque a partida só começa às 21h50m de amanhã. Mas tem um frio na barriga, até por tudo que passei para poder voltar a ficar em condições. O dia em que eu não sentir mais isso, é porque tenho de parar de jogar futebol.

É isso ai gente Rogério Ceni de volta num momento muito importante para o nosso Jason, agora é só esperar para gritarmos HEPTACAMPEÃO....Porque:

-O campeão voltou....O capitão voltou...



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Primeiro turno termina com líder real, virtual e um tricampeão ameaçador

Quando o árbitro Carlos Eugênio Simon apitou o fim de Atlético-PR 3 x 0 Barueri, neste domingo, encerrou-se o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2009. Mas só extraoficialmente. Por causa de competições internacionais há três jogos adiados. Enquanto não ocorrem, o torneio tem um líder em pontos ganhos e outro em perdidos.
A liderança real, factível, está com o Palmeiras, de Muricy Ramalho. Apesar dos três empates consecutivos por 1 a 1 na reta final, o último contra o Botafogo, sábado, o time segurou a ponta, com 37 pontos. Mas há uma ameaça, por enquanto, virtual. O Internacional ausentou-se por uma semana para disputar a Copa Suruga, no Japão, e ficou com dois jogos a menos. Mas a passadinha no Oriente revigorou a equipe. A decadência e a possibilidade de demissão de Tite foram trocadas por vitórias que deixam a equipe na terceira colocação, com 33 pontos. Se vencer os compromissos pendentes, o Colorado chega a 39 e ultrapassa os paulistas. A situação incomum de um turno (quase) terminado dificulta comparações com os anos anteriores. De 2003 a 2008, apenas o Grêmio, no ano passado, terminou a primeira metade à frente (41 pontos) e não levou a taça no fim do ano.
A edição anterior também tem outra semelhança nas primeiras posições. Depois de um início assustador, com eliminação da Libertadores, demissão de Muricy Ramalho e flerte à curta distância com a zona de rebaixamento, o São Paulo foi tachado como “acabado”. Mas o tricampeão voltou. O Jason ressurgiu, arrancou da 14ª posição e fecha a 19ª rodada no G-4, com 33 pontos. Neste domingo, derrotou o Sport por 2 a 1, na Ilha do Retiro e conseguiu a sexta vitória consecutiva. Dois pontos e duas posições acima está o Goiás, que ganhou do Vitória por 3 a 2, no Serra Dourada. A voz grossa e contundente de Hélio dos Anjos ecoou nos jogadores. Júlio César, Iarley, Felipe Menezes... Jogo a jogo alguém aparece para garantir pontos e manter os esmeraldinos nas cercanias do topo. E ainda há Fernandão por estrear. Perder para o Corinthians por 2 a 0, em São Paulo, seria até um resultado “normal” para o Atlético-MG. Porém, depois de liderar por oito e fincar a bandeira no G-4 por 15 rodadas, o Galo caiu para a quinta posição (32 pontos), mas com 18 jogos realizados. O título invicto do Paulista e a conquista da Copa do Brasil alçaram o Timão ao posto de favorito também à tríplice coroa. Chegou a beliscar a quarta posição na 13ª rodada. Aí saíram Cristian, André Santos, Douglas, Ronaldo se machucou e Mano Menezes se viu obrigado a reconstruir a equipe. Depois de cinco jogos sem vitória, os três pontos aliviam a pressão, que em certo momento resultou em protesto de torcedores contra a diretoria.
Me parece que esse campeonato vai ser emocionante, assim como o do ano passado que só vencemos na última rodada com apenas 1 ponto de diferença para o 2º colocado(Grêmio)....
E também acho que terá um final feliz para nós Sãopaulinos, já que o Jason é assim, quando você pensa que ele está morto ele volta e acaba com todo mundo.....

Ceni treina forte, faz gols de falta e elenco já comemora retorno do camisa 1


Se não acontecer nada errado nesta terça-feira, o goleiro e capitão Rogério Ceni estará de volta ao time do São Paulo na partida desta quarta-feira, contra o Fluminense, que será realizada no estádio do Morumbi. O jogador treinou normalmente nesta segunda-feira e, após o trabalho dos reservas, treinou cobranças de falta. E mostrou que está com o faro apurado, afinal marcou nove gols em 17 tentativas. Outras três bolas acertaram a trave.
A volta do camisa 1 é muito comemorada pelos companheiros. Para o zagueiro André Dias, que vinha sendo o capitão da equipe, a presença de Ceni no gol passa muita tranquilidade.
- Com todo respeito ao Denis, que fez um excelente trabalho e aproveitou a oportunidade que teve, é bom demais você olhar para trás e fica tranquilo porque vê um cara como o Rogério, que sabe falar e sabe orientar durante a partida. Fico muito feliz com a volta dele. A tarja de capitão voltará para quem é o dono de fato – ressaltou o camisa 3.

O lateral-esquerdo Junior Cesar afirmou que a volta de Rogério Ceni é mais um indício de que o São Paulo vai brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Seria o quarto consecutivo e o sétimo em toda a história.
- Por tudo que ele representa na história do São Paulo, a volta do Rogério é importante demais – analisou o jogador.
Nesta terça-feira, Rogério Ceni vai trabalhar normalmente com os companheiros. Após o treino, caso sua escalação seja confirmada, ele voltará a dar uma entrevista coletiva após quatro meses.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gol de Hugo nos acréscimos leva o São Paulo de volta ao G-4

O São Paulo voltou ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Jogando na Ilha do Retiro, no Recife, a equipe comandada por Ricardo Gomes, mesmo sem mostrar o bom futebol das últimas partidas e sem dois zagueiros, expulsos, venceu o Sport por 2 a 1. A vitória veio de maneira dramática, com um gol marcado por Hugo, aos 48 minutos do segundo tempo.O time foi beneficiado pela derrota do Atlético-MG para o Corinthians por 2 a 0 para voltar ao grupo dos quatro melhores na 19ª rodada.
Foi a sexta vitória consecutiva do Tricolor e a sétima nas últimas nove partidas. Com o resultado, a equipe foi aos 33 pontos e assumiu a quarta posição, com o mesmo número do Internacional, terceiro colocado, que tem uma vitória a mais. Já o Sport segue na lanterna do Brasileirão, com apenas 13 pontos. Os dois times voltarão a campo no meio da semana. Na quarta-feira, o Tricolor receberá o Fluminense no Morumbi. No mesmo dia, o Sport vai enfrentar o Barueri, na casa do adversário.

Domínio são-paulino

Mesmo com a fraca campanha no Brasileirão, a torcida do Sport fez a sua parte e compareceu em grande número à Ilha do Retiro. E, quando a bola rolou, a equipe de Péricles Chamusca tomou a iniciativa. Com mudanças na escalação e no esquema tático (saiu o 4-4-2 e entrou o 3-5-2), a equipe chegou duas vezes ao gol de Denis nos primeiros dez minutos, ambas com o atacante Wilson.
Mas foi só. A partir do momento em que o São Paulo começou a controlar a posse de bola, o time pernambucano se retraiu. Aos 16, aconteceu a primeira chegada do Tricolor com Hernanes(que nasceu em Pernambuco), que recebeu de Washington e bateu rasteiro, para firme defesa de Magrão. No minuto seguinte, Borges recebeu de Washington e, na entrada da área, girou e bateu de pé esquerdo. A bola desviou em Durval e foi para a linha de fundo. A esta altura da partida, só um time jogava. O São Paulo tinha liberdade para tocar a bola no meio-campo e também usava muito as laterais, principalmente a esquerda, onde a dupla Jorge Wagner e Junior Cesar se destacava. Aos 20, o gol só não saiu porque Magrão fez bela defesa em chute da entrada da área de Hernanes, após passe açucarado de Borges. Mas, quatro minutos depois, o Tricolor abriu o marcador. Junior Cesar puxou contra-ataque pela esquerda, avançou pelo meio e tocou para Hernanes na direita. O camisa 10 fez belo lançamento para Borges que, de cabeça, ajeitou para Washington. Cara a cara com Magrão na pequena área, o camisa 9 bateu de pé direito, no canto esquerdo da meta pernambucana. Foi o sétimo gol dele no Brasileirão e o 24º no ano. Com a vantagem adversária, a torcida do Sport perdeu a paciência. E o time, dentro de campo, não acertou mais nada. O lateral-direito Moacir mostrava iniciativa no apoio, mas tropeçava nas próprias pernas. No ataque, o garoto Ciro, sozinho, não conseguia passar pela forte marcação adversária. E o São Paulo, tranquilamente, tocava a bola e, quando ia ao ataque, era mais perigoso. Aos 31, Adrián González, que fazia a sua estreia pelo Tricolor, roubou a bola de Durval dentro da área mas acabou adiantando a bola e permitiu o corte salvador de Magrão. No fim do primeiro tempo, a torcida do Sport vaiou demais os seus jogadores.

Domínio pernambucano

Insatisfeito com o desempenho de sua equipe, Chamusca fez duas alterações: sacou os inoperantes Juliano e Fumagalli e colocou Fabiano e Luciano Henrique. O time melhorou sensivelmente e rapidamente equilibrou a partida. Do outro lado, o São Paulo foi mais defensivo, buscando um contra-ataque para tentar definir a partida. A torcida sentiu o crescimento da equipe e passou a cantar nas arquibancadas da Ilha. Nos primeiros dez minutos, o Sport chegou por duas vezes com perigo, em jogadas pela ponta esquerda, mas falhou no último toque. Aos 13, Andrade chutou de fora da área e Denis defendeu em dois tempos. Percebendo a melhora rival, Ricardo Gomes resolveu mexer no São Paulo, sacando Adrián González e colocando Zé Luis. Isso para melhorar a marcação na lateral-direita, já que Dutra começou a dar trabalho no apoio pela lateral. Aos 16, ele arriscou de fora da área, e Denis espalmou pela linha de fundo.

Nova mudança

Ricardo Gomes resolveu mexer novamente no time e no esquema tático: tirou Borges e colocou Hugo. Com isso, o time saiu do 3-5-2 e passou para o 3-6-1, somente com Washington isolado no ataque. A ideia era voltar a equilibrar as coisas no meio-campo. Aos 25, as coisas se complicaram ainda mais para o Tricolor, já que Miranda, que tinha cartão amarelo, fez falta em Wilson e foi bem expulso pelo juiz Sandro Meira Ricci. Péricles Chamusca, então, partiu para o tudo ou nada, colocando o atacante Licom na vaga do zagueiro Igor. E o São Paulo, a esta altura, se defendia como podia.
Aos 30, o Sport, por muito pouco, não empatou a partida. Moacir cruzou da direita, Denis falhou, Wilson cabeceou, e Zé Luis, quase na linha, conseguiu afastar o perigo, para desespero do torcedor pernambucano.

Emoção no final

Nos últimos dez minutos, o jogo, que estava morno, ganhou em dramaticidade. Aos 35, o São Paulo teve a chance para matar a partida com Washington, que recebeu cruzamento de Hernanes e, de primeira, bateu de pé direito e acertou a trave direita de Magrão. Logo depois, foi a vez de o Sport ficar com dez homens, já que Wilson simulou um pênalti e foi expulso. Três minutos depois, o São Paulo voltou a ficar com um homem a menos. Renato Silva fez falta em Ciro, e, como já tinha cartão amarelo, recebeu o vermelho. Com dois zagueiros a menos, ficou muito complicado segurar a vantagem. E, aos 39, após cobrança de escanteio da direita de Luciano Henrique, César cabeceou para o meio da área e Fabiano, sozinho, tocou no canto esquerdo de Denis. Festa na Ilha do Retiro. O São Paulo, na base da superação, teve um último gás e, quando o jogo já estava nos acréscimos, conseguiu o que ninguém esperava. Junior Cesar escapou pelo meio, foi para a direita, passou por Moacir e fez um cruzamento primoroso para Hugo que, de cabeça, tocou no canto direito de Magrão. Vitória garantida e volta ao G-4.

Bom o jogo de ontem foi isso: Primeiro certeza que íamos sair com a vitória, depois incertezas, e depois Haja coração para aguentar...Mas o Jason atacou novamente